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Brava: Criadores de gado reunidos em intercâmbio louvam iniciativa e pedem mais encontros do género


  3 Novembre      42        Agriculture (4122), Société (44866),

 

Nova Sintra, 03Nov (Inforpress) – O grupo dos criadores de gado, que se encontrava reunido na Brava, desde o passado dia 31 de Outubro, para socializar formas de sustento dos rebanhos, louvou a iniciativa e apelaram para mais encontros do tipo.
Conforme avançaram à Inforpress hoje, no final do intercâmbio, “foram dias de muito aprendizado e conhecimento”, tendo em conta que vieram cerca de 20 criadores das ilhas do Maio, Santiago, Sal, Boa Vista e São Nicolau, embora o intuito tenha sido reunir de todas as ilhas do país, mas com o problema de transporte os de Santo Antão, São Vicente e Fogo não conseguiram chegar à Brava.
José da Cruz, criador de São Nicolau, fez um balanço “super-positivo”, destacando que aprenderam “muita coisa de que não tinham a noção”, uma vez que desconhecia “o que era a criação na Brava”, mas à Inforpress explicou que, após visitar os criadores locais, tiveram a oportunidade de receber conselhos e ouvir experiência dos técnicos bravenses.
Na bagagem, disse, levarão “fortes ensinamentos”, referindo-se ao trabalho feito no sector pecuário.
Neste intercâmbio, prosseguiu, aprenderam algumas técnicas utilizadas na Brava, destacando a ensilagem, uma ideia “bastante moderna e desconhecida” para muitos dos que vieram das outras ilhas.
Agora, destacou que vai tentar colocá-la em prática com vista à melhoria da qualidade do seu gado e dos seus produtos, tendo em conta que o objectivo de todos é alcançar uma boa produção para poder se auto- sustentar e sustentar a família.
Igualmente, José Paixão, criador da ilha do Sal, também classificou o intercâmbio como sendo “extremamente útil”, pois, permitiu-lhes ganhar conhecimentos da forma como os bravenses encaram a criação de gado, tendo a oportunidade de aprender e beber destas experiências que considerou “muito avançadas”.
Segundo este criador, assim que chegar à sua ilha, vai partilhar estas experiências com os outros colegas, como uma forma de replicar esta formação e ter mais criadores capacitados e em contacto com as técnicas de criação bravense.
Além disso, sugeriu que as delegações do Ministério da Agricultura e Ambiente nas ilhas deveriam organizar formações levando técnicos de outras ilhas para a partilha de informações e experiências para que estas não fiquem confinadas somente aos locais de origem.
Vani Furtado, técnico da Biflores, explicou que esta actividade foi realizada em parceria com o Ministério da Agricultura e Ambiente, a Cooperação Espanhola e a associação Biflores, com o objectivo de tentar trabalhar para um pastoreio sustentável.
Neste intercâmbio, realçou que os criadores conseguiram ver e socializar com a técnica da ensilagem que lhes permite fazer stock de alimento com qualidade e garantir a produção e produtividade.

Sobre a ensilagem, explicou que é um processo que permite ao criador manejar a sua produção sem grandes esforços e gastos em termos de consumo, pois, conforme recordou, “quando não há pasto tem de se recorrer a compra do milho, ração para assegurar a alimentação do gado, mas com a ensilagem não é necessário”.
Destacou ainda que o lema desta edição foi “um criador, um campo forrageiro”, tendo como foco a sustentabilidade na criação.
A ideia central, adiantou, é diminuir ou erradicar a prática do pastoreio livre. “Se há pasto não há necessidade de fazer pastoreio livre que traz vários problemas, como pragas nos animais”.
E para criar o campo forrageiro, sublinhou que é preciso planificar antes do período das chuvas, proceder à preparação do campo para a sementeira o milho e outras plantas forrageiras, como capim elefante, moringa, entre outras.
O intercâmbio decorreu do dia 31 de Outubro a 2 de Novembro.

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