APS SÉNÉGAL–POLITIQUE–DIPLOMATIE / Un universitaire explique les dessous de la diplomatie de bon voisinage prônée par Dakar APS SENEGAL-AFRIQUE-DIPLOMATIE / A Banjul, Bassirou Diomaye Faye ”sera accueilli comme il se doit”, assure un officiel gambien APS SENEGAL-SIERRALEONE-COOPERATION / Le vice-président de la Sierra Leone reçu en audience par Bassirou Diomaye Faye APS SENEGAL-AFRIQUE-SOCIETE / Dakar et Banjul invités ‘’à jouer un rôle pilote’’ dans le processus d’intégration sous-régionale APS SENEGAL-LITTERATURE / L’Harmattan Sénégal présente deux ouvrages sur le blanchiment de capitaux dans l’UEMOA, samedi APS SENEGAL-AFRIQUE-CINEMA / Un expert salue la solidarité féminine mise en avant dans certains films pour sensibiliser sur le réchauffement climatique MAP CAN de futsal (demi-finale) : Le Maroc en finale et en Coupe du monde après sa victoire face à la Libye (6-0) MAP CAN de futsal (demi-finale): Le Maroc évince la Libye (6 – 0) se qualifie pour le Mondial MAP Le ministre malien de l’Agriculture salue les progrès du Maroc en matière de gestion d’eau et de barrages MAP Océanographie: Madagascar souhaite tirer profit de l’expérience marocaine (ministre malgache)

Brava: Delegacia de Saúde e ProjectoHealth CV pretendem unir esforços na prevenção de doenças crónicas


  7 Juin      52        Santé (15362),

 

Nova Sintra, 07Jun (Inforpress) – Asheley Baptista, directora clínica da terceira missão do projectoHealthCV,  que se encontra na Brava, anunciou esta segunda-feira, que vão se unir à Delegacia de Saúde para um trabalho conjunto na prevenção das doenças crónicas, cujos números lhes deixaram “preocupados”.
Esta responsável falava à Inforpress, em modo de balanço da visita de três dias do grupo constituído por 18 pessoas, entre médicos especialistas e enfermeiros que, em três dias, já atenderam mais de 200 pacientes.
Tendo em conta os resultados obtidos, fez uma “avaliação positiva” desta missão, destacando o suporte que receberam da equipa de médicos e enfermeiros da ilha Brava, o que lhes permitiu ter “bons resultados”.
O que preocupou a equipa médica estrangeira, segundo a responsável, foi o grande número de doentes crónicos existentes na ilha, anunciando que o projecto vai trabalhar, unindo esforços com os médicos locais, de forma a trabalharem na prevenção dessas enfermidades, por um lado, e, por outro, trabalhar também para o desenvolvimento e melhoria das condições sanitárias para que a ilha possa ser um lugar “seguro” a nível de cuidados de saúde.
Quanto às doenças crónicas, a médica evidenciou que caso for trabalhado na prevenção e controladas logo no início, pode-se prevenir várias complicações e transferências de pacientes para os hospitais regionais ou centrais.
Questionada sobre a possibilidade de regressarem à ilha para dar continuidade ao trabalho iniciado, informou que vão estudar a possibilidade de visitar à ilha pelo menos duas vezes por ano para estarem mais perto dos pacientes e apoiar a equipa local.
Igualmente, Hélder Pires, delegado de saúde destacou que os benefícios desta missão foram vários e plausíveis, elencando o número de consultas oferecidas, a diminuição das listas de espera para consultas de especialidades, mas deixou claro que a carência de recursos humanos na delegacia ainda continua.
Também realçou que a equipa trouxe alguns equipamentos que vão ser úteis e eficientes em alguns diagnósticos, sublinhando ainda que através de cooperações entre a delegacia, o projecto e outras instituições, posteriormente poderão receber outros equipamentos e outras missões.
Quanto à preocupação demonstrada pela médica Asheley Baptista sobre os pacientes crónicos, o delegado reconheceu a existência de algum desleixo por parte dos pacientes.
O responsável indicou que quando acontecem estes tipos de acções, vários pacientes, que normalmente não costumam procurar o hospital, decidem agendar consultas.
Nesta situação, explicou, antes de qualquer paciente ser atendido pelos médicos, fazem a triagem, onde foram diagnosticados vários pacientes diabéticos, hipertensos, que agora vão passar a ser seguidos pela equipa de saúde local.
Segundo a mesma fonte, a questão das doenças crónicas na Brava é algo que deve ser analisada, porque há falta de recursos humanos na delegacia para dar o devido acompanhamento aos pacientes e há um grande número.
Também apontou a questão do HIV, que é da responsabilidade do delegado, que neste momento, conforme anunciou , está a fazer tudo o que se encontra ao seu alcance e da sua equipa, para dar vazão a estas questões, mas foi claro, reconhecendo que não conseguem dar conta de tudo.
“Brava é vista como uma ilha pequena, mas na verdade ao ver o número de doenças crónicas e outras enfermidades, passamos a ver que não é tão pequena como parece”, finalizou o médico.
A Organização não Governamental “Project Health for Cape Verde” esteve na ilha Brava no final de Novembro de 2018 para se inteirar da realidade da ilha e estabelecer contactos na área da saúde, a convite da Fundação José Andrade e alguns descendentes da ilha, e desde então desloca-se à ilha para realização de consultas.

Dans la même catégorie