Nova Sintra, 19 Jan (Inforpress) – O responsável pela Educação Inclusiva na Brava defendeu que o apoio dos pais e encarregados da educação no desempenho das crianças com necessidades educativas especiais (NEE) é “fundamental”.
Alfredo Gomes fez estas considerações esta terça-feira em declaração à imprensa, no decorrer da formação em Educação Inclusiva para o segundo grupo de professores, coordenadores e orientadores, sublinhando que a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) trabalha também com os pais e encarregados da educação.
Pois, conforme realçou, a actuação dos pais e encarregados da educação é “fundamental” para o processo de aprendizagem e desenvolvimento destas crianças, enfatizando que a evolução da criança se inicia com a aceitação dos pais, pois, se estes não aceitarem a deficiência da criança não há como esta evoluir.
Além disso, reforçou que é preciso ter a autorização dos pais para trabalhar com as crianças com NEE e que os pais, não somente é preciso aceitar, como participar e envolver-se em todas as acções que as escolas e a equipa realizam para trabalhar com estas crianças.
Sobre a acção de capacitação na área de Educação Especial, Alfredo Gomes explicou que inicialmente era para ser ministrada a 30 participantes, mas somente 24 conseguiram assistir, pois alguns se encontram de baixa médica após testarem positivo para covid-19, entre outros motivos.
Esta acção de capacitação tem por objectivo capacitar os professores e orientá-los de forma a conhecer casos de crianças com NEE e trabalhar no sentido de apoiá-las na escola.
Igualmente, reforçou que esta formação permite os professores, coordenadores e orientadores adquirirem um conjunto de informações de forma a conhecer os casos nas salas de aula para sinalizar e daí cabe à equipa fazer a análise e saber se o aluno realmente possui alguma deficiência ou não.
Mas também a formação capacita os formandos na forma como estes devem trabalhar com estas crianças de uma forma “diferenciada, mas que não fiquem penalizadas”.
Pois, conforme exemplificou, há casos de alunos que ao mudar de estratégia acabam por acompanhar, mas há casos que têm necessidade de um curriculum específico.
Quanto ao acompanhamento destas crianças, Alfredo Gomes avançou que além das visitas domiciliares para os pais e encarregados da educação, a equipa multidisciplinar faz visitas a todas as escolas e turmas com crianças com NEE, fazendo um acompanhamento do plano educativo individualizado que é elaborado e também para monitorizar o processo e dar apoio onde for necessário.
Diante de todas as acções realizadas durante o primeiro trimestre e o início do segundo trimestre, este responsável aproveitou para fazer um “balanço muito positivo” do que já foi realizado até então e dos progressos que tem tido.
Esta acção de capacitação iniciou-se no passado dia 10 de Janeiro e finaliza no próximo dia 21.
MC/ZS
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