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Cabo Verde deve acolher com “morabeza” todos os que escolheram viver ou trabalhar no país – PR


  18 Décembre      8        Société (47786),

 

Cidade da Praia, 18 Dez (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, defendeu hoje que Cabo Verde, com a sua tradicional “morabeza”, deve acolher todos aqueles que escolheram viver ou trabalhar no país e promover uma sociedade cada vez mais inclusiva.
O Chefe de Estado fez este apelo na sua mensagem alusiva ao Dia Internacional dos Migrantes, que se assinala a 18 de Dezembro, data em que a Assembleia-geral das Nações Unidas adoptou a resolução sobre a convenção internacional sobre a protecção dos direitos de todos os trabalhadores migrantes e membros de suas famílias, em 1990.
Segundo José Maria Neves, o tema alusivo à data, “As contribuições dos trabalhadores migrantes em todo o mundo”, leva-nos a reflectir sobre o importante papel das pessoas em movimento no progresso social e económico das Nações, para a construção de sociedades prósperas.
“Sempre em busca de oportunidades para uma vida melhor, os migrantes são reconhecidos como grandes impulsionadores do desenvolvimento. São trabalhadores, estudantes, empresários, familiares, artistas, entre outros, que trazem riqueza de conhecimentos, experiências e competências muito valiosas”, disse, ressaltando a discriminação, exploração e as condições de trabalho precárias que, muitas vezes, enfrentam.
Cabo Verde, segundo frisa na sua mensagem, é um país de emigração e de imigração. “As migrações fazem parte do nosso passado, vivemo-las no presente e continuarão a marcar o nosso futuro”, destacou.
O Presidente cabo-verdiano sublinhou ainda, na sua mensagem alusiva à efeméride que a contribuição da diáspora para o PIB é superior a 25 por cento (%) e lembrou que as remessas de ideias e de conhecimento, têm sido essenciais para a modernização política, para a sofisticação dos processos decisórios e para a melhoria da prestação dos serviços públicos, particularmente, nas áreas da saúde, da educação e da solidariedade social.
“Nestes tempos conturbados e difíceis para os migrantes, encorajo as autoridades governamentais a continuarem a trabalhar no sentido da defesa e protecção dos direitos e interesses dos cidadãos cabo-verdianos na diáspora, em estreita cooperação com as organizações não governamentais e os governos dos países de acolhimento”, afirmou.
Lembrou ainda que os imigrantes que escolhem o nosso país para viver contribuem com 4,2 % para o Produto Interno Bruto (PIB), segundo as conclusões preliminares dos recentes estudos realizados pela Alta Autoridade para a Imigração (AAI), sobre os estrangeiros e imigrantes em Cabo Verde.
A comunidade estrangeira e imigrada em Cabo Verde é constituída por mais de 10 mil pessoas, representando cerca de 2,2% da população total residente, segundo o censo de 2021.
A Organização Internacional para Migrações (OIM) estima que perto de 300 milhões de pessoas vivem fora de seus países de origem.

O Relatório Mundial sobre Migração de 2024, sublinha a mensagem do PR, revela mudanças significativas nos padrões de migração global, incluindo um número recorde de pessoas deslocadas (117 milhões, em 2022) e um aumento considerável de remessas internacionais.
O documento indica que, entre os anos 2000 e 2022, as remessas internacionais aumentaram mais de 650 %, passando de 128 mil milhões para 831 mil milhões de dólares. Mostra, igualmente, que a contribuição das remessas de migrantes ultrapassa os investimentos directos estrangeiros no PIB das nações em desenvolvimento.

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