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Caso 100 milhões/Organizações socioprofissionais da área de saúde responsabilizam Ministério da tutela pelo suposto desvio do dinheiro


  20 Avril      75        Santé (15362),

 

Bissau, 20 Abr 21 (ANG) – As organizações socioprofissionais da área de saúde na Guiné-Bissau manifestaram, segunda-feira, a solidariedade e congratulação com os diretores dos hospitais e centros de saúde e responsabilizaram o Ministério de Saúde pelo suposto desvio de 100 milhões de Fcfa na região sanitária de Bafatá.

Numa nota à Imprensa conjunta à que a ANG teve acesso, o Sindicato de Quadros Superiores de Saúde (SINQUASS), Sindicato Nacional de Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA); Ordem dos Farmacêuticos e Técnicos (OFTEC-GB) e Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau (OEGB), encorajaram os responsáveis dos centros hospitalares a manterem firmes e coesos até que a justiça seja feita..

Ainda no mesmo documento, exigiram ao Ministério de Saúde o respeito escrupuloso do decreto nº 1/2017, que determina  que, quarenta por cento de receitas devem ser encaminhadas para o tesouro público, através de Comité de Tesouraria criado pelo Ministério das Finanças.

Exigiram também a mudança de « faxi-mil » e colocação de  assinatura obrigatória dos responsáveis de cada estrutura sanitária para melhor gestão dos fundos.

Na nota, as referidas organizações exortaram a entidade pública competente para fiscalização da gestão dos fundos públicos através de auditorias a nível de todas as estruturas de saúde do país.

Por outro lado, as mesmas organizações  encorajaram a Polícia Judiciária e o Ministério Público a se empenharem no apuramento dos fatos e a responsabilização dos autores desse alegado desvio de fundos.

A Polícia Judiciária mantém sob prisão três responsáveis do Ministério da saúde por alegado desvio de 100 milhões de francos cfa provenientes das receitas de centros hospitalares
res da região sanitária de Bafatá, leste do país.

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