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CCS vai avaliar parcerias no Fórum Macau para alavancar o desenvolvimento do país


  18 Avril      31        Economie (22378),

 

Cidade da Praia, 18 Abr. (Inforpress) – A Câmara de Comércio de Sotavento (CCS) vai avaliar canais de parcerias na  6ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), visando alavancar o desenvolvimento do país.
Esta pretensão foi avançada hoje à Inforpress pelo presidente da Câmara de Comércio de Sotavento (CCS) Marcos Rodrigues, que integra a delegação cabo-verdiana, chefiada pela Cabo Verde TradeInvest, em que o Governo vai estar representado ao mais alto nível pelo vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, neste fórum que se realiza de 21 a 23 deste mês em Macau.
“Cabo Verde tem na agenda, actualmente, o desenvolvimento da área de toda a economia marítima, da economia verde, e da área tecnológica, sectores críticos do nosso desenvolvimento, mas também temos a questão crucial e importante dos transportes para o nosso desenvolvimento. Vamos estar atentos para ver o que a China tem para nos propor e estabelecer canais de proximidade e tentarmos tirar proveito dessas sinergias”, adiantou.
Relativamente à problemática dos transportes, Marcos Rodrigues disse que esta preocupação abarca os meios aéreos e marítimos, já que a China, atestou, “tem uma indústria muito sofisticada na questão da produção de equipamentos aéreos e marítimos”, pelo que considera ser uma oportunidade para analisar estas questões e ver o que se pode tirar de positivo nestas relações.
Considerando que a China tem tido relações excelentes com Cabo Verde, marcadas pela dinamização de parcerias em áreas várias e com um tecido empresarial activo em todas as áreas de desenvolvimento, Rodrigues disse que estas parcerias interessam à CCS, pelo que quer convidar os chineses a investirem nos grandes negócios em Cabo Verde, para alavancar o desenvolvimento do arquipélago.
Coorganizado pelo secretariado permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de Língua Portuguesa e Macau, onde vai ser abordado vários temas, o Fórum Macau tem como pano de fundo a promoção das novas tecnologias, as tendências de transformação digital e partilha de novas oportunidades para a economia verde.
A aceleração e a transformação digital proporcionadas pelas novas dinâmicas do desenvolvimento das indústrias, uma área considerada por Marco Rodrigues muito importante, tanto para Cabo Verde como para os restantes países africanos, bem como o desenvolvimento sustentável, afiguram-se, ainda, como temas de relevância agendados para o Fórum Macau.
No total a organização conta com aproximadamente 600 empresários neste encontro empresarial da China e dos países de língua portuguesa, evento que regressa, após quatro anos de interregno devido à pandemia da covid-19.
Integra o Secretariado Permanente do Fórum os secretários-gerais adjuntos, o timorense Danilo Afonso Henriques (representante dos países lusófonos), XieYing (designada pela China) e Casimiro de Jesus Pinto (indicado por Macau).

O Secretariado Permanente inclui ainda nove delegados dos países de língua portuguesa, em representação de Cabo Verde, Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A delegação cabo-verdiana deixou hoje a cidade da Praia rumo à Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estabelecida pela China como plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, altura da criação do Fórum de Macau.

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