Bissau, 11 Nov 24 (ANG) – A Direcção-Geral da Agência de Notícias da Guiné(ANG), leva a cabo entre os dias 11 e 13 do corrente mês uma ação de formação dos jornalistas que servirão de futuros correspondentes deste órgão de comunicação social público nas 08 regiões do país.
De acordo com o Diretor-geral da ANG, Salvador Gomes a iniciativa se enquadra no projecto de relançamento de serviços de correspondentes regionais que estava suspenso há mais de 20 anos, isso quer dizer, segundo explicou, que a cobertura da ANG estava limitada a Bissau.
Salvador Gomes frisou que o objectivo agora é criar capacidades para cobrir as regiões , e acrescentou que com apoio do Ministério da Comunicação Social foi possível iniciar hoje esta formação de 08 correspondentes, dos quais falta apenas o correspondente para a Região de Bolama-Bijagós.
“A formação terá a duração de três dias. Hoje vão abordar temas sobre a linguagem de uma Agência de Notícia e a escrita jornalística, amanhã falarão da entrevista, preparação da Agenda Diária e o último dia será dedicado à exercícios sobre as matérias abordadas nos dois primeiros dias », explicou Gomes.
Para este jornalista de profissão, a força de uma Agência de facto é sustentada pelos serviços dos seus correspondentes .
“ Imagina que diariamente consigam enviar a redação central duas peças cada, quer dizer que vai ser possível ter 16 peças sobre a vida nas regiões . Isso é muito importante em termos de produção e publicação”, disse.
Questionado sobre como será o trabalho dos correspondentes, bem como os meios para o fazer, o DG da ANG disse que está previsto que, no final da formação, com apoio do Governo, cada um receber uma moto, um computador portátil, um gravador, um telefone smartfone, para começar a trabalhar.
Aquele responsável adiantou que numa segunda fase prevê-se a criação de condições de instalações desses correspondentes nas repectivas regiões em colaboração com as autoridades regionais.
“Se tudo der certo a ANG vai voltar a ser o que era antes. A ANG foi criada em 1975 e tinha o domínio de produção de informações sobre as regiões e qualquer órgão que queria saber o que se passa nas regiões inclusive órgãos estrangeiros tinham que recorrer a Agência. Essa condição de grossista de informação foi perdida de algum tempo para cá. A grande ambição que nos move agora é voltar a cobrir todo o país, fazendo das nossas populações o sujeito da notícia ”,vincou Salvador Gomes.
A formação de três dias é assegurada pela Delegada da Agência de Informação de Portugal(Lusa) em Bissau, Helena Fidalgo e pelo Salvador Gomes , DG da ANG.