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Conferencista defende o envolvimento das populações na biodiversidade para garantir o crescimento social


  30 Octobre      23        Environnement/Eaux/Forêts (6473),

 

Cidade da Praia, 30 Out (Inforpress) – O conferencista e professor da Universidade Federal do Pará (Brasil) afirmou hoje que Cabo Vede tem uma experiência muito rica a nível da biodiversidade, mas defendeu que é necessário o envolvimento das populações para garantir o crescimento social almejado.

A constatação foi feita por José Heder Banatti, que falava à Inforpress, esta manhã, na Praia, à margem do primeiro Colóquio Internacional da Rede Interdisciplinar de Pesquisa e Diálogos no Sul Global – “Territórios, Ambientes, Saberes, Educação, Educação e Políticas Públicas”, promovido pela Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) em parceria com a Universidade Federal do Pará.

O conferencista que interveio na mesa redonda “Epistemologias insurgentes e cooperação no sul global”, onde apresentou e falou sobre “a importância dos povos indígenas e tradicionais na protecção do meio ambiente”, considerou que o arquipélago tem uma “experiência muito interessante, rica” com uma diversidade de uso que serve como paradigma.

“Cabo Verde tem uma realidade própria em explorar os seus recursos, tem um território menor do que a Amazónia, com escassez de recursos naturais e a população tem conseguido viver e conseguir organizar muito bem”, constatou José Heder Benatti que disse que não basta ter riqueza e biodiversidade para garantir a felicidade, sem o envolvimento e a presença das populações para garantir o crescimento social.

No seu entender, o progresso da humanidade está na protecção dos recursos naturais sendo que boa parte da biodiversidade do mundo está nas áreas administradas pelas populações tradicionais e indígenas.

O conferencista explicou ainda que os estudos e as experiências das próprias populações tradicionais indígenas têm demonstrado que as florestas só se mantêm quando tem pessoas, daí a importância de manter a floresta Amazónia para a protecção do clima mundial, e a biodiversidade, riqueza, produção de conhecimento e produtos para alimentação e indústria farmacêutica para a manutenção e protecção dessas áreas.

Para concluir disse que as experiências e vivencias dos últimos anos têm demonstrado que sem as pessoas não há protecção ambiental.

O colóquio terá a duração de dois dias (30 e 31) e visa construir um espaço de diálogo académico em um contexto em que a actividade científica está no cerne da economia, da política e da educação superior.

O evento conta ainda com parceiros nacionais e internacionais, como a Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa (AILOcsh), a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (UNILAB) e a Cátedra Unesco de Cooperação Sul-Sul para o Desenvolvimento Sustentável.

AV/ZS

Inforpress/Fim

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