Cidade da Praia, 27 Set (Inforpress) – O Conselho Nacional de Estatística (CNEST) apreciou hoje na generalidade, durante a II Reunião Extraordinária com os Órgãos Produtores de Estatísticas Oficiais, o diploma que cria o Fundo de Desenvolvimento de Estatística.
De acordo com o presidente do CNEST, Carlos Mendes, todos os conselheiros foram unânimes em relação ao diploma, dado a importância do mesmo para o país.
Apontaram que cada vez mais está-se a exigir um “manancial enorme de dados”, diversidade de projectos para responder aos problemas, referentes ao ambiente, a mudança climática, à questão das doenças e dos dados.
“Nações Unidas identificaram a década de 2020 e 2030 como a década crucial para acelerarmos as acções, e neste caso verificou-se que o investimento em dados é fundamental, (…), a Carta de Estatística Africana traz a renumeração muito importante em que todos os países parceiros devem investir pelo menos 0,15% do orçamento do Estado na produção estatística”, disse Carlos Mendes.
A mesma fonte sublinhou que vão ter que trabalhar com o Governo para se criar uma “narrativa mais consolidada” da importância do fundo e da necessidade que Cabo Verde tem para criar esse fundo.
À margem da reunião extraordinária foi debatido e apreciado o documento Projecto do Inquérito Demográfico da Saúde Reprodutiva (IV-IDSR), que, segundo o próprio, foi traçado um conjunto de actividades em relação ao projecto, que vai ser concluído em 2025.
“São as questões clássicas, propriamente a questão demográfica e a questão da saúde reprodutiva, da violência doméstica, a questão das doenças do VIH, do planeamento familiar, todas essas temáticas serão tratados”, reforçou.
A II Reunião Extraordinária, que reuniu os Órgãos Produtores de Estatísticas e delegados do Instituto Nacional de Estatística, serviu para apreciar e validar os instrumentos para o desenvolvimento da actividade estatística oficial no período 2024-2025.