Bissau,18 Nov 22 (ANG) – O Governo guineense conta receber em Janeiro de 2023, 37 milhões de dólares do Fundo Monetário Internacional(FMI), caso for assinado novo programa financeiro com esta instituição financeira internacional.
A informação consta na pâgina oficial de Facebock do Primeiro Ministro,Nuno Nabiam e representa a expectativa do Governo sustentada pelas negociações em curso, em Bissau, com o FMI para o efeito.
Segundo o gabinete de comunicação do Primeiro-ministro, Nuno Nabiam manteve esta sexta-feira um encontro de trabalho com a missão Técnica do FMI, que está no país para finalizar negociação do novo programa financeiro com a Guiné Bissau.
José Gijon, chefe da missão técnica do MFI ouviu do primeiro-ministro explicações sobre os esforços que o Governo está a implementar no que tangue a gestão rigorosa dos fundos públicos, no capitulo da disciplina orçamental e na contenção ponderada das despesas e das medidas do controlo e transparência na execução orçamental.
Nabiam, refere a página oficial do chefe do Governo, lamentou que a difícil conjuntura mundial obrigou a que o Governo seja forçado a cortar nas despesas e nalgum investimento público para poder assegurar a sustentabilidade das finanças, num período em que fatores ligados à invasão Russa da Ucrânia fez disparar o preço de vários produtos essências, subindo a inflação quase que de forma generalizada nos preços no mercado.
Acrescenta que o chefe do governo fez saber ao chefe da missão técnica do FMI que as medidas das austeridades e de cortes que o Governo está levar a cabo, são bastante penosas e que visam criar um quadro propício para que o FMI e o Governo guineense possam efetivamente fechar em janeiro de 2023, um programa financeiro que vai permitir o pais receber a injeção de capital para financiar projectos de desenvolvimento da economia e vários outros.
O chefe do executivo guineense, informou que, no encontro, ambos os lados estão otimista de que em Janeiro de 2023, finalmente, o Governo ver-se-a recompensado pelos esforços e sacrifícios consentidos com a assinatura do acordo financeiro, ao abrigo do qual a Guiné-Bissau conta receber 37 milhões de dólares, a ser desembolsados durante os três próximos anos.