Bissau,29 Dez 23(ANG) – O Programa Alimentar Mundial(PAM) e o Governo através dos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Rural e da Educação Nacional, assinaram hoje um acordo visando apoiar as cooperativas agrícolas em todas as regiões do país.
Na ocasião, o representante do PAM no pais, Claude Kakule disse que sentir-se honrado e feliz por assinar o referido acordo com as cooperativas agrícolas que fazem produção de arroz, feijão e outros tipos de cereais.
“Nós decidimos fazer esta cerimónia na presença dos ministros da Educação Nacional, da Agricultura, do representante do ministro do Comércio e outros Ministérios que gostaríamos para estar aqui, porque é o desejo do PAM fazer uma Plataforma com todos os intervenientes que possam ajudar no aumento da produção local para o abastecimento das cantinas escolares”, salientou.
Claude Kakule sublinhou que a razão da criação da referida Plataforma de todos os actores, é devido à certos factores, dentre os quais a possiblidade dos pequenos produtores terem acesso à insumos agrícolas tais como sementes.
O representante do PAM frisou que, o segundo aspecto do acordo, tem a ver com o acesso ao microcrédito, para que os produtores locais possam ter meios de adquirir insumos agrícolas e máquinas para desenvolver os seus trabalhos.
Disse que o terceiro aspecto visa criação de parcerias para que os produtores locais, saibam por exemplo quando precisam do financiamento ou de sementes, onde é que podem dirigir-se.
Informou que o quarto aspecto é a questão do acesso ao mercado, acrescentando que através das cantinas escolares e das compras locais que são feitas junto dos produtores, as cantinas escolas tornam-se num mercado institucional para as cooperativas.
Claude Kakule afirmou que o acordo ora assinado é o início de um algo maior que o PAM pretende com as cooperativas de formar a aumentarem a integração de produtos alimentares locais, nas cantinas escolares.
Por sua vez, a ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, afirmou que uma da missão fundamental da instituição que dirige é apoiar os agricultores para que possam cultivar, nomeadamente com sementes de qualidade e técnicos que os acompanham para renderem ainda mais nas suas produções.
Fatumata Djau Baldé salientou que, a oportunidade que o PAM vai dar aos camponeses vai-lhes permitir conseguir mercados de venda antes de iniciarem a produção.
Disse que, por isso essa oportunidade deve ser abraçada pelos camponeses e reforçar a produção, não apenas para vender ao PAM como para outros mercados interessados.
Em nome das cooperativas agrícolas, Mamadú Lamarana Djaló frisou que, vão abraçar a oportunidade que o PAM lhes deu, porque vai permitir aos camponeses tomar conta da economia do pais.
Djaló afirmou que, a Guiné-Bissau como país arável com 1.400 mil hectares de terras para cultivar, frisando que, com isso podem transforma-la num país de trabalho