Cidade da Praia, 11 Jul (Inforpress) – A coordenadora marinha da ECOCV apelou às entidades nacionais e municipais a promoverem propostas de lei e a regularem a pesca na Baía de Angra, no município do Tarrafal, por constituir o habitat de centenas de espécies marinhas.
Edita Magileviciute, da Associação Cabo-verdiana de Ecoturismo (ECOCV), fez este apelo em declarações à Inforpress no âmbito do projecto “Acolha: Turismo rural sustentável promovendo a segurança das crianças em quatro comunidades no Tarrafal” a decorrer no Tarrafal de Santiago em parceria com as ONG: PCN e OMCV.
“Encontramos grandes variedades de espécies como corais e estrelinha, cardumes de dobradinhas, burrinhos, tainhas, esmoregal-preto, cobra de mar colorida, pepinos-do-mar, rodólitos, tunicados, búzios e outros”, disse para chamar a atenção sobre a Baía de Angra pela sua alta biodiversidade de espécies e resiliência de ecossistema.
“É uma zona perfeita para o ecoturismo marinho por ser, naturalmente, forte e bonito. Por tudo isso o lugar precisa ser protegido do lixo marinho e pesca com redes, que não contribuirão em nada para o bom funcionamento do local”, afirmou, destacando uma vez mais a alta biodiversidade da baía de Angra, no Tarrafal de Santiago.
Reforçou o apelo à preservação do local, já que se trata do futuro das variedades de espécies e da população ribeirinha, visto tratar-se de uma atracção turística para a descoberta do mundo subaquático e ter potencial e combinação para a promoção do ecoturismo e do turismo rural.
O projecto “Acolha: Turismo rural sustentável promovendo a segurança das crianças em quatro comunidades no Tarrafal” conta com o financiamento da Conferência Episcopal Italiana e do Ministério da Agricultura e Ambiente.