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Covid-19/Sal: Operadores económicos consideram retoma do turismo uma “incógnita” sem população vacinada


  27 Mai      36        Economie (20953),

 

Espargos, 27 Mai. (Inforpress) – Os operadores económicos no Sal consideram que a retoma do turismo é uma “incógnita”, enquanto a população nacional não estiver vacinada, receando uma nova vaga da covid-19, o que poderá protelar a visita de turistas ao País.
O sentimento dos operadores económicos na ilha turística é de esperança, embora cientes de que a situação no sector não vai melhorar nos próximos tempos, já que, conforme analisam, não é de um momento para o outro que Cabo Verde, Sal em particular, vai poder recuperar os 800 ou um milhão de turistas, que anualmente visitam a ilha.
O conhecido empresário cabo-verdiano Patone Lobo, dono do Hotel Odjo d’Água, prognosticando a retoma do turismo lá para o 2022, receia uma nova vaga da covid-19, o que poderá condicionar a vinda de turistas ao Sal, embora não se vislumbre nada ainda de concreto, mesmo com o anúncio de chegada de voos, conforme observou, a partir de meados de Junho.
“Ainda os tours operadores não entraram em contacto connosco, as datas para reabertura já foram marcadas várias vezes, mas as coisas não chegam a acontecer. O Hotel Odjo d’Água vai funcionando, e está preparado para receber turistas com segurança aos visitantes. Mas enquanto a população não for vacinada coloco as minhas dúvidas”, examinou, esperançado, porém, na vacinação e diminuição, cada vez mais, do número de infectados na ilha.
Proprietário do empreendimento composto por 113 quartos, para um universo de mais de uma centena de empregados, em ‘lay off’, Patone percebe, entretanto, que a retoma não terá lugar sem primeiro resolver a situação de propagação do vírus na ilha e no País.
Por isso, chama à consciência de todos, e de cada um fazer a sua parte, porque, conforme indicou, os turistas previstos para virem para Cabo Verde foram “desviados” para Madeira, Canárias, Portugal e outras paragens do globo.
“Mesmo que por um milagre registássemos zero casos de covid, mesmo assim não acreditaria que os turistas mudassem de rumo, porque não tomam decisões de suas férias de um dia para o outro. Se Cabo Verde não estava com condições… desviaram todos”, comentou em tom de lamento.
Por outro lado, atendendo a realização das eleições presidenciais em Outubro deste ano, início do Inverno, onde habitualmente o País recebe turistas, Patone Lobo adverte no sentido de se acautelar as actividades de campanha eleitoral para que não sejamos surpreendidos com um aumento do vírus, “tal qual aconteceu” nas legislativas passadas.
“Se tivermos um acréscimo de covid em Outubro e Novembro, o Inverno também vai pró ar, ficando agora à espera da chegada do próximo Inverno de 2022, o que será muito complicado, porque as empresas não aguentariam”, reflectiu.
Também, Anya Vissers, dona do PUB Calema, na cidade turística de Santa Maria, num desabafo à Inforpress disse que a pandemia veio colocar os operadores económicos no Sal e em todo Cabo Verde numa “situação péssima”.
“Estamos mesmo mal… nós no Sal pior ainda, porque dependemos do turismo. Não sei aonde vamos parar se a gente não estancar esta pandemia. Com a permanência da covid-19 não vamos a lado algum, pior ainda se surgir uma nova vaga”, comentou, apelando às pessoas a cuidarem-se e a observarem as medidas de prevenção e combate, para que se possa voltar à normalidade.
“Cada dia, pior. O Calema funciona há 17 anos, desde 2006, nunca passei, passamos… por situação semelhante. Já não sei o que faço. Muitas pessoas estão a fechar o seu negócio, porque não há como sustentar. A gente não factura e mantêm-se os compromissos e responsabilidades. Isso é uma afronta”, exteriorizou.
Anya Vissers conclui, igualmente esperançada na vacinação, segundo a qual poderá ser a “tábua de salvação”.

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