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Crise sanitária provoca o pior desempenho económico de Cabo Verde dos últimos 40 anos – BCV


  20 Avril      47        Santé (15366),

 


Cidade da Praia, 20 Abr (Inforpress) – Cabo Verde terá tido, em consequência da crise sanitária global, o “pior desempenho económico” dos últimos 40 anos, segundo o relatório do Banco de Cabo Verde (BCV) hoje divulgado.

De acordo com o BCV, esta crise interrompeu, em 2020, o ciclo de crescimento que a economia mundial vinha observando desde 2009 e determinou, em consequência, um significativo agravamento do enquadramento externo da economia nacional.

Segundo a mesma fonte, citando as estimativas trimestrais das contas nacionais do Instituto Nacional de Estatísticas, o produto interno bruto em volume contraiu 14,8 por cento em 2020, “o que compara ao crescimento de 5,7 por cento (%) de 2019 e de 5,4% registado, em média, entre 1980 a 2019”.

“A retracção da procura agregada, reflexo da queda das exportações e do consumo privado, respectivamente, em 58 e 11 por cento, determinou a pior performance da economia nacional desde a década de 80 do século passado”, lê-se no documento a que a Inforpress teve acesso.

Do lado da oferta, prossegue o relatório, a característica singular do choque exógeno reflectiu-se, principalmente, na evolução “fortemente negativa” das actividades de alojamento e restauração (-71%), transportes (-33%), comércio (-21%), à qual se agrega a significativa contracção dos impostos líquidos de subsídios, na ordem dos 23 por cento.

O documento destaca ainda que, em 2020, a administração pública, a construção e os serviços financeiros foram os únicos ramos que registaram um aumento do seu valor acrescentado bruto.

No que tange à procura, os investimentos contribuíram positiva e significativamente para o desempenho da economia.

“Os desempenhos dos investimentos e da construção estarão associados à execução de grandes projectos de investimentos externos em fase de conclusão, bem como do programa público de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidade, entre outros”, refere o relatório.

O BCV explica, por outro lado, que o desempenho “muito desfavorável” da economia nacional se deve, sobretudo, a efeitos de algumas medidas adoptadas, nomeadamente o confinamento geral que vigorou de finais de Março a meados de Maio em todas as ilhas, com excepção de Santiago e Boa Vista, que permaneceram em Estado de Emergência até finais de Maio.

Um outro factor que contribuiu para o definhamento da economia nacional são as restrições de viagens (aéreas e marítimas) internacionais não humanitárias e de abastecimento essencial ao país até Outubro.

“As viagens inter-ilhas também continuaram bastante condicionadas depois do levantamento da interdição em Junho”, aponta o relatório do BCV que acrescenta que a proibição das actividades desportivas e recreativas até Outubro em boa parte do País também contribuiu para a queda da economia.

“A performance económica do País foi pior que a dos seus principais parceiros e da média da sub-região na qual Cabo Verde está inserido, mas próxima das economias similares, dada a sua concentração sectorial em serviços, ao seu baixo grau de diversificação, bem como ao reduzido espaço orçamental para uma política contra-cíclica mais agressiva”, conclui o relatório do BCV.

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