Bissau, 12 Nov 24 (ANG) – O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas(CEMGFA), considerou o Dia Nacional da classe castrense, 16 de Novembro, de “importante” e que não deve ser esquecido pelos guineenses.
Biaguê Na Ntan proferiu estas palavras num encontro hoje com jornalista sem direito à perguntas, no qual falou da comemoração dos 60 anos da criação das Forças Armadas Revolucionárias do Povo(FARP).
Disse que as FARP vieram do povo e que consentiram sacrifícios e várias dificuldades para libertar a Guinê-Bissau do jugo colonial português, que não devem ser ignorados.
“Este ano vamos reconhecer os combatentes que lutaram pela independência da Guinê e Cabo verde com diferentes medalhas comemorativas entre os quais a Batalha do Komo, Medalha comemorativa denominada de Batalha de Guiledje a medalha comemorativa de 16 de Novembro e a do Comportamento Exemplar nas FARP”, salientou.
Biaguê Na Ntam disse que o reconhecimento visa estimular os companheiros de armas, frisando que estão preparados para comemorar o seu dia com participação de todos os cidadãos.
O CEMGFA disse que as Forças Armadas estão, desde segunda-feira, de prontidão combativa para responder à qualquer que seja “perturbação”.
“Quando se quer que a água deixe de alastrar deve-se tapar a origem da água”, disse.
Biaguê Na Ntam afirmou que os combatentes que não foram medalhados do Dia das FARP serão reconhecidos no dia 23 de Janeiro de 2025, data do início da luta armada de libertação
nacional.
O chefe dos militares pediu para que haja a paz e tranquilidade na Guiné-Bissau, e diz que já está cansado da guerra, uma vez que participou em duas guerras, nomeadamente a luta de libertação e a guerra civil de 07 de Junho de 1998, e segundo diz tirou as conclusões de que o conflito sobretudo armado não contribui para o desenvolvimento do país