Cidade da Praia, 12 Set (Inforpress) – A primeira-dama, Debora Carvalho, disse este sábado que todos podem tomar medidas para evitar um caso de suicídio, sublinhando a necessidade dos familiares, amigos, colegas e a sociedade no geral estar alerta aos primeiros sinais.
“Nós, quando lemos os vários os relatórios, os estudos dos profissionais que lidam com o suicídio, dizem que quase sempre antes de cometer o suicídio a pessoa dá sinais. E o que eu vou notando na sociedade cabo-verdiana é que há uma necessidade de falarmos mais, de ouvir mais as pessoas, estarmos mais atentos”, disse.
Debora Carvalho, que falava aos jornalistas no âmbito da realização de “um dia de inclusão na Presidência da República”, promovido no quadro da Semana da Inclusão, quando foi instada a falar sobre o assunto, defendeu a necessidade também de trabalhar para fazer com que as pessoas em situação de dor e falta de esperança recuperem o sentido da vida.
“Passamos esses anos de pandemia e de isolamento. Isso também contribuiu para o aumento do suicídio. Muitas vezes o que acontece é que as pessoas perdem o sentido da vida e é preciso recuperar, dar esta opção às pessoas de se amarem mais, ter um propósito de vida… Eu acredito que se nós, enquanto seres humanos, estivermos mais atentos ao que se passa ao nosso lado, vamos poder certamente evitar esses casos”, salientou.
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, assinalado anualmente em 10 de Setembro, é organizado pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) e endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O evento representa um compromisso global para chamar atenção para prevenção do suicídio.
Este ano tem como tema “Criando esperança através da acção”, reflectindo a necessidade de uma acçãocolectiva para lidar com essa questão urgente de saúde pública.
“Todos nós – familiares, amigos, colegas de trabalho, membros da comunidade, educadores, líderes religiosos, profissionais de saúde, autoridades políticas e governos – podemos tomar medidas para prevenir o suicídio na Região”, realça a OMS.
