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Dia Mundial de Solo/Diretor do GAPLA preocupado com ocupação das bolanhas para fins habitacionais


  5 Décembre      4        Agriculture (4343),

 

Bissau, 05 Dez 24 (ANG) – O Diretor do Gabinete de Planificação Agrária(GAPLA), do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, manifestou a sua preocupação sobre ocupação das bolanhas para fins de construção de habitações e exploração de areia trazida pelas águas das chuvas.

Ansu Mancal manifestou esta preocupação quando presidia a abertura de uma palestra alusiva ao Dia Mundial de Solo, que se assinala hoje, 5 de Dezembro, destinada aos atores da sociedade civil e estudantes universitários.
Na ocasião, e em representação da ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Mancal disse que a Guiné-Bissau é um dos poucos países do mundo que pratica a agricultura de ecossistema denominada de mangrofe nas áreas de mangais.

“Isso é um desafio, nós estamos tendo assoreamento das bolanhas que são os nossos campos de produção”, frisou.

Aquele responsável afirmou que o sistema de produção que se pratica no país, não facilita o processo de manutenção das condições das bolanhas, tendo em conta que elas estão sendo ocupadas, por habitações e areias que vêm de águas das chuvas.

Ansu Mancal apontou a ocupação de zonas agrícolas pelas matas de caju, salientando que as plantações de caju foram feitas de uma forma desorganizada e que por isso as zonas costeiras foram totalmente desmatadas, o que não contribui para a proteção dos solos.

Por sua vez, o Diretor Executivo da ONG Tiniguena Miguel de Barros sublinhou que estas questões trazem preocupações relativamente aquilo que são as dinâmicas em torno da ocupação de solos em relação a exploração dos recursos naturais, sem a respeitabilidade dos planos de gestão dos territórios e dos estudos prévios de avaliação dos impactos ambientais.

O Diretor Executivo da Tiniguena acrescenta que isso tem levado à deslocação das comunidades, perda da biodiversidade e alguns conflitos.

“Constatamos a ocupação desorganizada das zonas costeiras e húmidas, sobretudo devido, não só ao aumento demográfico, mas ainda devido ao incumprimento do Plano Urbanístico, e tem provocado muitas inundações, e estragos de bens materiais”, frisou.

Para o coordenador do Gabinete de Estudos, e Pesquisa Agroecológico(GEPA), Iaia Djau, o Dia Mundial de Solos foi adoptado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, em 2013, esta é a primeira vez que é celebrado no país., sob o lema: “Cuidar dos solos, medir, monitorizar e gerir”.

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