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Distinguido pela OMS Cabo Verde vai receber este ano certificado da eliminação do paludismo


  2 Février      10        Santé (14397),

 

Cidade da Praia, 02Fev (Inforpress) – Cabo Verde, após cinco anos sem registar um caso autóctone de paludismo e distinguido pela OMS por este feito, vai receber, este ano, o certificado da eliminação da doença, disse esta quarta-feira,  o coordenador do PNLP.
António Moreira deu estas informações em conferência de imprensa convocada pelo Ministério da Saúde para a divulgar a distinção recebida por Cabo Verde da Organização Mundial da Saúde (OMS), na África do Sul, durante o 4º Fórum Global de Países em vias de Eliminação da Malária, que aconteceu de 24 a 26 de Janeiro de 2023.
“Fomos premiados pela OMS como um país que deu passos significativos para um bom desempenho no processo da eliminação do paludismo e com óptimos resultados conseguidos nos últimos quatro anos consecutivos e com zero casos autóctones”, disse ressaltando que o país já, por duas vezes, na década de 60 e 70, tentou chegar a eliminação, mas devido ao foco da doença na ilha de Santiago não conseguiu.
Lembrou ainda que Cabo Verde já foi fustigado por várias epidemias relacionadas com transmissão vectorial, sendo em 2009 com dengue, 2015 com Zika e 2017 a epidemia do paludismo concentrada na Praia, com 423 casos locais e um óbito.
“Em Janeiro de 2018, na sequência desta epidemia e com os trabalhos realizados, na luta contra o paludismo, deixamos de ter casos locais e já lá vão cinco anos e um mês”, acrescentou, avançando que o país, devido a esse progresso, solicitou a OMS a certificação da eliminação do paludismo.
O coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), que se referiu sobre o processo levado a cabo para cumprir com as recomendações dos especialistas da OMS na área, sublinhou ainda que com este certificado Cabo Verde terá um maior trabalho na vigilância das portas de entradas, assim como nas zonas potenciais da criação de larvas.
a ser monitorizado constantemente, sendo que estudo realizado em 2010 indicou que as ilhas do Maio, Sal e Brava não tinha vector de paludismo.
“Em 2017 e 2018 o laboratório de entomologia médica do Instituto Nacional da Saúde Pública publicou avanços em termos de ilhas sem vector em que de dois passamos para cinco ilhas sem vector”, explicou.
Cabo Verde, apesar de receber o certificado, é um país altamente vulnerável ao paludismo porque possui presença do vector do paludismo que é o mosquito Anophelesgambiae, e pessoas a circularem para as zonas endémicas de paludismo.

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