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Entidade Reguladora Independente da Saúde destaca desafios da instituição no contexto da pandemia


  7 Avril      18        Santé (15315),

 

Cidade da praia, 07 Abr (Inforpress) – O presidente do conselho de administração da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) disse hoje que a pandemia apresentou-se como “duplo desafio” para a instituição, contudo o “maior resultado alcançado” foi a descoberta de “como se reinventar”.

Eduardo Tavares falava na abertura do webinário sobre “A regulação em tempos de pandemia”, realizada pela ERIS, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Saúde, que se assinala quarta-feira, 07.

Segundo este responsável, o primeiro desafio foi o de conceder processos e serviços internamente ainda em fase de criação e reestruturação, de modo a que, em tempo útil, se pudesse dar respostas às demandas emergentes da pandemia, que incluiram o reforço e reeducação dos recursos financeiros e humanos e a sua adaptação ao novo contexto.

Por outro lado, apontou a criação de novos procedimento e normas para a orientação da população e regulação das actividades dos operadores económicos que, conforme disse, teve um peso “imensamente superior” ao da normal execução dos planos de actividades sectoriais, já que envolveu “muita perícia, estudo e dedicação”, para que pudessem ser encontradas as “melhores soluções”.

Neste período, salientou, o “maior resultado alcançado” foi a descoberta “como se reinventar” no processo e optimizar recursos para dar o “indispensável e necessário” contributo para regulação e respostas integrada ao combate à pandemia da covid-19.

Para Tavares, a pandemia “surpreendeu a todos”, sobretudo os profissionais de saúde, bem como as entidades reguladoras da saúde de todo o mundo, por ser um vírus novo, para o qual não existe um medicamento específico, nem existiam vacinas e nem estudos padronizados, surgindo assim “desafios descomunais” para os serviços nacional da saúde e para a própria regulação.

Outro “grande desafio” da entidade reguladora foi, segundo Eduardo Tavares, o de assegurar a manutenção ou processo em curso da melhoria das condições do funcionamento dos estabelecimentos cobertos pela regulação da ERIS, nomeadamente os dos sectores da Saúde, alimentares e farmacêutica, tendo em consideração a necessidade de garantir o acesso a serviços essenciais de qualidade e com segurança exigida pelo contexto da pandemia de covid-19.

Este responsável chamou ainda atenção o facto de que estes desafios “não desaparecerão imediatamente” com o controlo da pandemia, eventualmente para um nível de doença sazonal.

Observou igualmente que os sistemas de saúde dos países “estão fragilizados, as dívidas dispararam para níveis impensáveis” num “contexto normal” e este cenário terá “com certeza impactos importantes” na capacidade dos povos, dos países e em particular dos seus próprios sistemas de saúde.

O planeamento para a retoma da “normalidade”, segundo a mesma fonte, precisará de uma gestão “bem estruturada” para que não ocorra um “desequilíbrio financeiro” entre diversos sectores da economia.

Nesta retoma da “normalidade”, a ERIS, tal como até agora, terá um “papel importante” no desenvolvimento do Sistema Nacional da Saúde, com “foco claro” na protecção dos cidadãos e da saúde pública e na padronização dos actuais ganhos do sistema, para que se possa construir um mundo “mais justo e saudável”, finalizou o presidente da ERIS.

TC/AA

Inforpress/Fim

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