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FFGB/“Hussein apresentou demissão porque queria Virgínia da Cruz fora da federação”, diz Bonifácio Malam Sanhá


  1 Février      138        Sport (12688),

 

Bissau 02 Fev 21(ANG) – O vice-presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB) para a área de licenciamento dos clubes, Organização de Provas e Implementação de Futebol, Bonifácio Malam Sanhá, afirmou que o segundo vice-presidente do organismo, Hussein Farath apresentou a sua demissão do cargo, “porque queria ver a secretária-geral, Virgínia da Cruz fora da instituição, por causa do salário que esta recebe.

“Se for um cidadão europeu que estava a dirigir a secretária-geral do órgão a receber este salário, ninguém iria contestar. A preocupação do segundo vice-presidente da FFGB é demitir a Virgínia da Cruz da Federação, e até chegou de abordar este assunto”, disse Sanhá.
Na semana passada, o segundo vice-presidente da FFGB para área da Administração e Finanças, Hussein Farath, apresentou a sua demissão alegando falta de transparência na gestão de fundos da Federação e revelou ainda que Virgínia da Cruz e o diretor técnico nacional demitido, Jerónimo Mendes recebem cinco milhões de francos CFA por mês, na instituição federativa guineense.

Em conferência de imprensa na sexta-feira, na sede do organismo em Bissau, com objetivo de reagir a tais acusações, Malam Sanhá confirma que os dois recebem um direito inerente às suas funções, pago pela entidade que dirige o futebol mundial, a FIFA.

“Quem paga esse salário é a FIFA, através da FFGB, porque em cada mês a instituição envia o seu balancete à FIFA, onde consta o salário dessas pessoas desde o final de 2017 e a instituição mundial que dirige o futebol tem conhecimento deste assunto. No final de cada ano a FIFA manda os seus auditores para fazer avaliação deste fundo”, sublinhou Malam Sanhá.

Segundo explicação do dirigente desportivo guineense, o montante real enviado pela a FIFA ronda 4 milhões e setecentos de Francos CFA, onde cada um dos dois dirigentes do órgão recebe dois milhões e trezentos cinquenta mil fcfa.

Malam Sanhá que transitou da anterior direção da FFGB, liderado por Manuel de Nascimento Lopes “Manelinho” afirmou que atual direção do órgão liderado por Carlos Mendes Teixeira está a trabalhar no aumento dos salários dos dois dirigentes que pertencem a estrutura do órgão para 10 milhões de FCFA.

Farath defende que seja reduzido o salário pago à Secretária-geral do órgão e o diretor técnico, respetivamente, no sentido de permitir melhoramento das infra estruturas desportivas.

Em reação, Malam Sanhá reponde ao Hussein Farath dizendo que a missão da FFGB não é construir estádios para os associados, embora realça o engajamento da atual direção do órgão em melhorar as infraestruturas de alguns clubes.

Em relação a falta de transparência na gestão de fundos do órgão, vice-presidente da FFGB para a área do Licenciamento dos Clubes, Organização de Provas e Implementação de Futebol afirma que todos os processos ligado aos fundos da instituição foram feitos com o conhecido de Hussein Farath, na qualidade do responsável das finanças.

Sobre a retirada da obrigatoriedade de assinatura nas contas da FFGB ao vice-presidente pelo líder do órgão, Mendes Teixeira, Sanhá considera normal, porque na administração isso não funciona.

Durante a sua longa explanação, Bonifácio Malam Sanhá abordou vários assuntos ligados a FFGB, nomeadamente as dívidas da instituição federativa com a Empresa Pública da Eletricidade da Guiné-Bissau (EAGB) e com o Banco da Africa Ocidental – BAO.

Caíto Teixeira foi eleito em Setembro último e sucedeu no cargo Manelinho, que esteve oito anos à frente daquele órgão.

Durante o mandato de Manelinho vários dirigentes dos clubes denunciaram alegadas má gestão de fundos de FFGB e em 2017 a secretária do órgão, Virgínia da Cruz, foi ouvida no Ministério Público no âmbito de um processo por alegados atos de corrupção naquela instituição desportiva.

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