Porto Inglês, 21 Out (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade fez um “balanço positivo” do primeiro intercâmbio com uma congénere da sub-região africana, que trabalha no projecto de conservação de tartarugas no Parque Natural do Banco de Arguim, localizado na Mauritânia.
O coordenador da campanha de protecção das tartarugas marinhas, Jairson da Veiga, assegurou à Inforpress que se tratou de um momento de “muita partilha e troca de experiências” entre os técnicos da Fundação Maio Biodiversidade e os membros do Parque Natural do Banco de Arguim, que passaram a conhecer algumas técnicas usada por aquela ONG, que vão aplicar nos seus trabalhos de conservação.
“Ficaram muito satisfeitos e entusiasmados com os trabalhos de conservação e monitorização das tartarugas marinhas no Maio e aprenderam algumas metodologias que serão aplicadas nos seus trabalhos de conservação na Mauritânia, e em conjunto com as suas comunidades”, salientou, perspectivando também uma viagem de dois membros da Fundação Maio Biodiversidade à Mauritânia no próximo ano, com vista a apreenderem novas realidades de conservação e metodologias de trabalho com tartaruga e áreas protegidas.
Segundo explicou, da comitiva vinda da Mauritânia fazia parte um responsável pela monitorização e recolha dos dados sobre as praias do Parque Natural do Banco de Arguim e pelo chefe da brigada móvel que coordena uma equipa e assegura que o processo de recolha de dados e monitorização do território é levado a cabo de acordo com o planeamento do departamento operacional ao qual reporta.