O vice-primeiro ministro anunciou hoje que o Governo mandou atribuiu 2500 certificados aos jovens que fizeram formação profissional entre 2011 a 2015 e que não conseguiram ter acesso aos certificados por falta de recursos financeiros.
Olavo Correia avançou estes dados à margem do acto de relançamento do Programa Soldado Cidadão, seguido de assinatura de um protocolo entre a Direcção-geral do Emprego, Formação Profissional e Estágios Profissionais, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e as Forças Armadas.
Para o ministro, não faz sentido um jovem frequentar uma formação e não conseguir no final obter o seu certificado por falta de recursos.
“Nós demos instruções para que os jovens que tiveram tido acesso à formação tenham diplomas para que possam entrar no mercado do trabalho. Se os pais não tiverem as condições, se os jovens não tiverem às condições financeiras vamos entregar todos os diplomas”, disse, ajuntado que a sua equipa tem essas obrigações.
Entretanto, informou, fica o compromisso de no futuro caso esses jovens ou os pais tiverem condições devem reembolsar parte desse valor.
Olavo Correia afirmou que o Governo quer criar as condições para que todos os jovens de Cabo Verde possam ter acesso à formação profissional.
“Se há uma batalha que nos motiva todos os dias é esta, porque sem formação profissional de qualidade dificilmente os jovens podem aspirar um emprego melhor remunerado”, salientou.
Esta decisão saiu da resolução nº 82/2017 publicada pelo Governo que veio autorizar o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Centro de Energias Renováveis e manutenção Industrial (CERMI) e Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) a procederem à distribuição de certificados não outorgados aos formados com formação profissional entre os anos 2011 a 2015 por falta de pagamento de propinas.