Inforpress Saúde: Enfermeiro nos EUA lança plataforma Health 360 no mercado cabo-verdiano Inforpress Sindep anuncia greve dos professores no arranque do ano lectivo Inforpress São Vicente: Presidente da República condecora Manuel de Novas e grupos ‘Kings’, ‘Kolá’ e ‘Nova Aurora’ Inforpress Qualificação CAN2025: “Tubarões Azuis” e “Faraós” defrontam-se na noite de hoje no Cairo Inforpress Paris2024: Heidilene Oliveira falha meias-finais dos 200 metros nos Jogos Paralímpicos Inforpress Porto Novo/Monte Trigo: Famílias respiram de alívio com a conclusão do muro de protecçãodas habitações AIP planetGOLD Côte d’Ivoire réinvente l’orpaillage artisanal face aux défis environnementaux et socio-économiques (Feature) MAP Éliminatoires CAN-2025 (1ère Journée/Gr.B): victoire du Maroc face au Gabon (4-1) MAP Le réseau des confréries soufies a contribué au renforcement des relations maroco-africaines (M. Toufiq) APS SENEGAL-AFRIQUE-FOOTBALL / Eliminatoires CAN : Seyni Dieng et Nicolas Jackson titulaires, Jakobs, Niakhaté et Habib Diallo absents

Greve Saúde: Sindicatos e Governo voltam a negociações na terça-feira


  2 Août      14        Santé (15741), social (780),

 

Mindelo, 02 Ago (Inforpress) – Os sindicatos representantes dos profissionais de saúde vão voltar à negociação com o Governo na terça-feira, 06, e garantem que não vão abrir mão de certos “assuntos prementes” que devem ser resolvidos em um mês.
A informação foi avançada em conferência de imprensa hoje, no Mindelo, pelo secretário nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Fortes, que anunciou a suspensão da greve nesta manhã devido aos diálogos com elementos do Governo.
Os profissionais de saúde, que pretendiam fazer a paralisação de quarta-feira, 31 de Julho, até às 08:00 de sábado, 03, retrocederam na decisão e vão voltar à mesa de negociação a partir de terça-feira, 06.
Luís Fortes disse estarem abertos para as propostas do Governo, mas confirmou haver assuntos de que “não abrem mão”, entre estes a discussão dos Planos de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) dos médicos e enfermeiros.
“Mas também queremos ver a publicação da lista dos profissionais técnicos de análises clínicas que há quatro anos fizeram o concurso e falta apenas a nomeação no Boletim Oficial”, indicou o sindicalista, que apontou outros “aspectos fundamentais” como o PCFR dos trabalhadores do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).
Estas e várias outras questões que querem ver resolvidas pelo executivo, a quem, segundo a mesma fonte, concedem o prazo de um mês para a dar os sinais, sob pena de voltarem à greve.
Questionado sobre o facto de terem havido declarações a ligar a paralisação dos profissionais de Saúde a questões políticas, Luís Fortes mostrou-se indignado e assegurou que essas afirmações são “infelizes” e “colocam em causa a idoneidade dos trabalhadores ».
“Dizer que eles foram influenciados é passar um atestado de incompetência e de incapacidade de livre pensamento de cada um”, considerou a mesma fonte, para quem a luta sindical “não pode ser confundida com luta partidária”.
No balanço, Luís Fortes garantiu que a greve teve uma adesão à volta dos 90 por cento (%), a nível nacional, até mesmo com a requisição civil feita pelo Governo, porque os requisitados “também estiveram na luta”.
Referindo-se ainda à requisição civil, o secretário nacional do Sintap garantiu ter sido “grave” o facto de no Boletim Oficial para este fim, não constar nomes de requisitados para o primeiro dia da greve no Hospital Agostinho Neto, na Cidade da Praia, no Hospital São Francisco de Assis, no Fogo, e em Espargos, Sal.

Dans la même catégorie