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Guiné-Bissau e Cabo Verde querem ter “voz sintonizada” em organizações internacionais


  9 Juillet      107        Politique (25364),

 

Bissau,09 Jul 21 (ANG) – Os Presidentes da Guiné-Bissau e de Cabo Verde manifestaram quinta-feira a vontade de terem uma « voz sintonizada » e de concertar posições nas organizações internacionais, bem como cooperar em áreas como o turismo, energias renováveis, transportes ou economia marítima.

« A Guiné-Bissau e Cabo Verde vão estar cada vez mais juntos, vão ser uma voz sintonizada na CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa], no Fórum PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], na CEDEAO, e vamos estar juntos a fazer coisas bonitas em conjunto », disse o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

O chefe de Estado falava, em conferência de imprensa, após um encontro com o homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, que iniciou quinta-feira uma visita de quatro dias ao arquipélago.

« Nós concertamos sempre as nossas posições no concerto da nações, na CEDEAO, CPLP, Nações Unidas. Sempre concertamos e continuamos a concertar as nossas posições », completou o chefe de Estado da Guiné-Bissau.

Cabo Verde, por exemplo, espera o apoio da Guiné-Bissau para ter um estatuto especial junto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), ainda segundo Jorge Carlos Fonseca.

« Nós contamos com o apoio da Guiné-Bissau. Temos contado e vamos continuar a contar com o apoio da Guiné-Bissau junto da CEDEAO », sustentou, lembrando que a Guiné-Bissau apoiou desde o início o projeto de mobilidade apresentado por Cabo Verde, durante a sua presidência da CPLP, que vai ser assumida a partir de 17 de julho por Angola, na cimeira da organização em Luanda.

« A Guiné-Bissau desde o princípio apoiou-nos nessa empreitada de conseguirmos uma mobilidade no seio da CPLP, de forma a transformar a CPLP cada vez mais numa comunidade de povos e de cidadãos e menos de Estados e de gente política », afirmou.

Além da voz única e dos apoios nas organizações internacionais, os dois países querem ainda « fazer muitas coisas em comum », em áreas como o turismo, energias renováveis, economia marítima, comunidades, transportes, administração pública, formação, agroindústria.

« Há um campo enorme de cooperação, para além da cooperação político e diplomática », afirmou o Presidente cabo-verdiano, para quem os dois países estão a viver « dos melhores momentos » das suas relações, desde as suas independências.

« Sem qualquer hipótese de erro, de há muitos anos para cá, nunca as relações entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde estiveram tão boas, tão próximas, tão fraternais », enfatizou Jorge Carlos Fonseca, lembrando que há menos de seis meses fez uma visita de Estado à Guiné-Bissau.

O Presidente guineense completou, dizendo que « nunca » Bissau esteve próxima da Praia como agora, entendendo, por isso, que há muita coisa que os dois países podem fazer juntos.

Para isso, desafiou o seu homólogo para a criação « o mais urgente possível » de uma comissão mista entre os dois Ministérios dos Negócios Estrangeiros.

Depois de um encontro a sós com o seu homólogo cabo-verdiano, seguiu-se uma reunião entre as duas delegações ministeriais e durante a tarde de quinta-feira o Presidente guineense visita a Assembleia Nacional e a Cidade Velha, sítio Património Mundial na ilha de Santiago.

Hoje sexta-feira, deposita uma coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, receberá o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, além de deslocações a instituições públicas e privadas na cidade da Praia e participa num encontro com a comunidade guineense residente na ilha de Santiago.

No sábado, Umaro Sissoco Embaló desloca-se a São Vicente, onde prossegue as visitas às instituições públicas e privadas, antes de partir para Bissau.

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