Luanda, 17 de Julho (ANGOP) – O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, afastou, sexta-feira, 16, a existência de qualquer clima de crispação entre o seu país e Angola.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, o dirigente guineense afirmou que Angola sempre foi e continuará a ser um parceiro inquestionável para a Guiné-Bissau.
« As relações político-diplomáticas são boas, as nossas relações são de amizade, irmandade e, sobretudo, históricas », enfatizou, afirmando ter abordado com o presidente da Assembleia Nacional de Angola as relações institucionais, em particular entre os parlamentos de ambos os países.
Cipriano Cassamá representa a Guiné-Bissau na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a realizar-se sábado, em Luanda.
No encontro com o seu homólogo angolano, transmitiu as recomendações e conclusões da reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), decorrida recentemente em Bissau (capital da Guiné-Bissau).
A instalação do Secretariado Executivo da AP-CPLP na capital angolana, Luanda, também foi aflorada pelos dois líderes parlamentares. O órgão irá funcionar numa das alas do Palácio da Assembleia Nacional.
Em relação à Cimeira da CPLP, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau disse: « Enquanto parlamentares, estamos à disposição dos Chefes de Estado para auxiliarmos nas conclusões que tomarem”.
Independente em 24 de Setembro de 1973, a Guiné-Bissau, com uma população estimada em mais de um milhão de habitantes, tem uma história marcada por vários períodos de instabilidade política e militar, incluindo golpes de Estado.