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“Hoje temos uma Cruz Vermelha muito forte, pujante e uma referência a nível da África” – Arlindo Carvalho (c/áudio)


  19 Juillet      21        Société (47430),

 

Cidade da Praia, 19 Jul (Inforpress) – O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), Arlindo de Carvalho, disse hoje que a Cruz Vermelha está “muito forte, pujante e é uma referência” a nível da África.

Arlindo de Carvalho falava em entrevista à Inforpress no Dia Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde, que hoje se assinala, adiantou que a instituição está inserida em vários grupos de liderança.

Segundo Arlindo de Carvalho, nestes 48 anos da sua criação a CVCV, esta instituição está cada vez “mais forte” no campo humanitário, desenvolvendo advocacia em prol daqueles que mais precisam.

Este responsável da Cruz Vermelha de Cabo Verde avançou que esta instituição já fez muito para Cabo Verde e para as pessoas, correspondendo às expectativas.

“Creio que o País se orgulha de ter uma Cruz Vermelha muito forte, actuante, que está sempre atento e presente nos momentos mais difíceis da vida do povo cabo-verdiano. Há um reconhecimento muito forte por parte da sociedade e das autoridades em relação a tudo aquilo que a Cruz Vermelha vem fazendo nestes últimos anos, com resultados contáveis e palpáveis, que mostram que temos uma Cruz Vermelha presente em todas as situações e uma instituição com quem as pessoas e instituições contam”, concretizou.

O presidente da Cruz Vermelha acrescentou que esta instituição já trabalhou nas várias intervenções no campo das catástrofes, no domínio social, na saúde, em relação à juventude e de tudo aquilo que resultam dos problemas derivados do processo do desenvolvimento do país, mas também, principalmente das questões que incidem em Cabo Verde resultante das conjunturas internacionais, nos contextos, nomeadamente, das crises, guerras, pandemia, perturbações, tráficos internacionais e, sobretudo, agora que o mundo se vê confrontado com os problemas das alterações climáticas e o seu impacto na vida das pessoas e comunidades.

A nível regional e internacional, a mesma fonte afiançou que, hoje, a Cruz Vermelha é uma “referência a nível da África”, está inserida em vários grupos de liderança e vem exercendo o seu papel enquanto parte da governança Africana e parte da governança mundial da Cruz Vermelha.

Em relação a área social avançou que o foco vai para aquilo que resulta do envelhecimento da população cabo-verdiana e que neste momento, estão a desenvolver projectos que dão respostas a estas questões ou seja a centros de cuidados, lares e outros programas de assistência ao domicílio, com parceria das câmaras municipais, Ministério da Família e empresas, além do desenvolvimento do projecto loja solidário e reforço da competência da educação infantil em relação aos jardins infantis.

A nível político avançou que estão num “bom caminho” e que a Cruz Vermelha tem estado a trabalhar com vários ministérios a assinatura de contratos-programa para a resolução de problemas conjuntos.

Por outro lado, afirmou que gostaria que o Governo pronunciasse rapidamente sobre alguns diplomas que estão, há algum tempo, na alçada do Governo e que precisam ser aprovados porque limitam, em parte, a actuação da Cruz Vermelha, referindo-se do estatuto da Cruz Vermelha e, também, da proposta da lei sobre a emblema desta instituição.

Este responsável adiantou também que, neste momento, a Cruz Vermelha tem em curso projectos “ambiciosos” para responder a alguns desafios que se colocam neste momento, nomeadamente, a questão das alterações climáticas, tanto nas evidências e incidências a nível do País, como na resposta que se deve dar.

Por outro lado, destacou a questão interna, que tem a ver com o ciclo de seca que atinge o País e que as respostas devem ser dadas tanto ao nível do empoderamento das comunidades e da protecção dos meios de subsistência, da reposição da segurança alimentar e da protecção do meio ambiente.

“Uma outra questão que se coloca, neste momento, é como mobilizar recursos neste contexto de crise e muito perturbado a nível internacional, que antes era normal e agora é colocada numa perspectiva diferente, e como mobilizar os parceiros e convencer as pessoas para que continuem a dar a sua boa vontade e a disponibilizar recursos para a Cruz Vermelha”, disse este responsável.

Carvalho acrescentou que esta instituição tem hoje uma liderança muito forte, com pessoas comprometidas com as causas, têm estruturas locais bem inseridas nos contextos dos 22 municípios, com projectos em todas as ilhas e com uma base de sustentabilidade garantida.

Disse ainda que esta instituição dispõe, actualmente, de técnicos qualificados, apetrechados de ferramentas tecnológicas modernas, que juntos podem ajudar a instituição a funcionar e com uma unidade de gestão organizada que suporta todo o voluntariado nacional.

Quanto ao voluntariado, afirmou que a instituição conta actualmente com cidadãos “muito comprometidos e competentes” e com valências em vários domínios, o que, em seu entender, oferece uma certa garantia nas demandas.

O Dia Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde foi criado, a 19 de Julho de 1975, pelo Estado de Cabo Verde, constante no boletim oficial nº3, que instituiu a criação da Associação da Cruz Vermelha de Cabo Verde, pelo decreto-lei n°2/75.

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