Cidade da Praia, 23 Ago (Inforpress) – O presidente do conselho directivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Paulo Santos, defendeu hoje a criação de condições para manter quadros activos e evitar a emigração laboral, tendo em contas as “pontencialidades” do país.
Paulo Santos falava aos jornalistas, na cidade da Praia, à margem do fórum internacional para celebrar os 30 anos de actuação dedicada ao emprego e desenvolvimento de competências profissionais em Cabo Verde.
A seu ver, a emigração laboral é um processo normal e, neste caso, comentou que a emigração laboral tem aumentado devido à flexibilização das leis em Portugal de visto de procura de trabalho.
“Cabo Verde é um país com potencialidades, um país de mar, da economia azul, onde podemos aproveitar a agricultura, o sector do turismo que está em crescimento e as tecnologias de informação”, disse Paulo Santos.
O presidente do IEFP afirmou que a instituição tem feito o seu papel em formar jovens, avançando que por ano são formados cerca de seis a sete mil jovens.
De igual modo, referiu que os centros instalados em todo o país deram ao IEFP uma relevância na execução das políticas e dos instrumentos internos da instituição.
“Queremos dotar os centros de boas condições nos espaços oficinais para que tenham boas condições de formação semelhantes aos da Europa, para que possamos formar com qualidade e acompanhar com as novas tecnologias”, reforçou este responsável.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional, criado em 1994 através do decreto-lei nº 51/94, de 22 de Agosto, comemora os 30 anos da sua criação sob o lema “Construindo carreiras e transformando vidas”.
Neste sentido, foi realizado durante o período da manhã, o fórum internacional com o objectivo de fomentar diálogo e intercâmbio de perspectivas com os actores estratégicos, nacionais e internacionais sobre o futuro e novas perspectivas para o IEFP.