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Ilha do Sal: UCID diz que sectores da pesca e agricultura estão “abandonados”


  31 Mai      62        Agriculture (4121), Economie (20807), pêche (200),

 

Espargos, 31Mai (Inforpress) – O líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), João Santos Luís, disse nesta segunda-feira, que está “decepcionado” com a situação dos sectores da pesca e da agricultura, na ilha do Sal, que estão “completamente abandonados”.
João Santos Luís fez estas declarações no final da sua visita de três dias ao Sal para tomar pulso ao sector primário, com foco na pesca e na agricultura, mas também outros contactos, nomeadamente, com os empresários, militantes e dirigentes do partido na ilha.
Nessa sua deslocação, o líder do partido democrata cristão esteve nos três pontos principais da ilha, Palmeira, Pedra de Lume e Santa Maria, tendo-se reunido com as associações de pescadores dessas localidades, onde disse ter ficado “espantado e decepcionado” com a situação dos pescadores na ilha e com a atitude das autoridades nacionais nesta matéria.
“Constatamos ‘in loco’ que, de facto, o sector da pesca na ilha do Sal está abandonado. Não há condições para os pescadores exercerem a sua profissão”, reiterou, referindo que os problemas que encontrou na Palmeira, são idênticos ao das outras localidades.
De entre os problemas João Santos Luís destacou a inexistência de arrastadouros, a falta de condições para o armazenamento do pescado, dificuldades no acesso ao crédito, entre outras dificuldades.
“Vão à pesca e quando regressarem têm de vender logo o pescado para não estragar, porque nem gelo tem. É uma lástima”, comenta, admirando o facto, de o ministro da tutela vir ao Sal, inteirar-se dos projectos, fazer “inúmeras promessas e depois engavetá-los”.
“Para não sair da gaveta nunca mais. Com esta atitude o Governo não está a contribuir para que os pescadores na ilha do Sal tenham, de facto, uma vida melhor”, indicou, elucidando que o Governo é quem tem os recursos, por isso, é quem terá de apoiar esses profissionais.
“O sector da pesca é um sector que exige investimentos estruturantes. Não podemos aceitar que o Governo, volta e meia venha e ofereça um bote, um ou dois motores de popa… e o problema está resolvido. É isto que tem feito”, criticou, considerando que a ilha do Sal tem “grandes” potencialidades de desenvolvimento a todos os níveis, particularmente a pesca que pode empregar muitas pessoas, conforme analisou.
“E que pode produzir para fornecimento do mercado local, também para as unidades hoteleiras. Mas isto não está a acontecer, porque, de facto, quem deve criar as condições não está a fazê-lo, neste caso o Governo”, concretizou.
A mesma percepção tem o líder da UCID para o sector agrícola e, em Terra Boa, estranhou também o facto de o projecto da Cooperativa Sal Verde, por exemplo, concebido desde 2019, estar ainda parado, ter perdido o financiamento a volta de 200 mil dólares devido “à grande burocracia” do Governo, relativamente à disponibilização do terreno.
“O financiamento foi reactivado, mas agora o problema não está no terreno, mas na falta de água. Não se pode confinar uma ilha somente numa direcção, o turismo, nesse caso concreto… isto é errado. O Governo e o próprio Ministério da Agricultura devem arrepiar caminho”, exteriorizou João Santos Luís.
“Podem, perfeitamente, aqui mesmo na Terra Boa, produzir diversos produtos, qualificá-los e fornecer às unidades hoteleiras. Isto é prova clara de que as autoridades, os governos não estão a preparar o País. Está-se a agir na reacção… o País deve agir na prevenção, enfrentar os desafios para preparar o futuro”, enfatizou.

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