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INIDA considera “grande desafio” transição da agricultura tradicional para uma economicamente mais forte e sustentável


  17 Septembre      22        Société (44866),

 

Santa Maria, 17 Set. (Inforpress) – A presidente do Instituto Nacional de Agricultura (INIDA) considerou, no Sal, “um grande desafio”, a transição de uma agricultura tradicional para uma agricultura economicamente mais forte e sustentável, face à “situação global” de alterações climáticas.
Ângela Moreno falava esta quinta-feira, à margem da 9ª Conferência sobre Mudanças Climáticas e Desenvolvimento em África, que decorre no Sal, desde segunda-feira, 13, tendo participado no painel “Adaptação através da agricultura, segurança alimentar e soluções baseadas na natureza: escopo e escala para construir resiliência e alavancar finanças climáticas”.
Na sua apresentação a responsável falou um pouco sobre a questão da transição, de uma agricultura tradicional ou convencional para uma agricultura sustentável que, conforme sustentou, é o que se quer nessa geração, nesse momento em que o mundo atravessa por uma situação global de alterações climáticas.
Explicou, neste contexto, que o desafio mundial, regional e do próprio País, Cabo Verde, é transitar de uma agricultura tradicional, de subsistência para uma agricultura economicamente mais forte, mas sustentável.
“Temos que fazer uma mudança. Estamos numa fase de desenvolvimento, em que a mira é chegar ao ponto de sustentabilidade, mas até chegar lá precisamos de transitar, fazer um percurso, e este caminho tem que ser bem feito, para que possamos ter, de facto, uma agricultura sustentável em Cabo Verde”, explicou.
Segundo a mesma fonte, fazer este caminho, sobretudo quando se fala em África, há que ver todas as dificuldades, também as potencialidades em termos de agricultura, e os “caminhos que devem ser colmatados”, já que Cabo Verde ou África, não estão nos mesmos níveis que outros países mais desenvolvidos.
“Nós temos a nossa particularidade própria, e nesta conferência estamos a identificar a nossa especificidade, e ver dentro daquilo que África tem como potencialidade ou como fraqueza, como fazer essa transição de forma equilibrada, justa, tendo também sempre em conta as alterações climáticas, e do bem para a humanidade”, esclareceu, realçando que essa transição deve promover o bem-estar das pessoas e dos agricultores.
“Deve promover mais alimento, a África deve sair dessa situação de dependência da ajuda alimentar, e passar a produzir ela própria. E para isso, essa transição que estamos a fazer a nível mundial deve ser feita de forma específica e própria para a África, para que possamos chegar ao ponto desejado”, salientou.
Falando dos desafios, Ângela Furtado apontou que Cabo Verde já tem um plano bem delineado sobre o que quer em termos de energia, agricultura, aposta na agricultura com água dessalinizada que, conforme disse, é uma inovação, um processo para criar resiliência nessa trajetória para o desenvolvimento sustentável.
“O uso de energias renováveis para bombagem de água é uma alternativa também muito boa para uma transição saudável para o desenvolvimento sustentável. Estamos a usar várias culturas, sementes, plantas, animais com melhorias, adaptadas às nossas condições locais, ao clima (…)”, concluiu.
A 9ª Conferência sobre Mudanças Climáticas e Desenvolvimento em África é organizada pela Comissão Económica para África das Nações Unidas (UNECA), pela Comissão da União Africana e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) no quadro do Programa Clim-Dev, Clima e Desenvolvimento.
Conta com a parceria do Governo de Cabo Verde, através do Gabinete do vice-primeiro-ministro.
O encerramento na sexta-feira, 17, ficará a cargo do Presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia.
SC/ZS
Inforpress/Fim

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