Luanda, 10 de Outubro (ANGOP) – O Presidente do MPLA, João Lourenço, denunciou esta quinta-feira (10), em Luanda, a existência de uma campanha de desestabilização e intoxicação contra Angola, promovida por cidadãos nacionais com o objectivo de desacreditar o país, devido à cruzada contra a corrupção.
Ao discursar na abertura do oitavo congresso da JMPLA, que decorre sob o lema « Pela Cidadania e pelo Progresso, Construamos um Futuro Melhor », o político declarou que « a campanha não é contra o Presidente da República. É contra Angola » (…).
João Lourenço, que é igualmente Presidente da República, informou que a campanha de desestabilização e intoxicação contra Angola é financiada por cidadãos que desviaram os recursos (financeiros) do país para o estrangeiro, em proveito próprio.
Denunciou que os mentores da campanha não são estrangeiros nem membros de partidos da oposição, mas sim angolanos, aparentemente do MPLA, que têm o descaramento de falar, supostamente, em nome do povo, a quem roubaram e com o qual não repartiram o dinheiro surripiado.
Segundo João Lourenço, estão a ser recrutados jovens para cabos destas campanhas.
Aplaudido pelos delegados ao Congresso da JMPLA, reafirmou a necessidade de se prosseguir o combate à corrupção, para se continuar a atrair investimentos, bem como criar mais empresas, fábricas e reduzir o desemprego.
O combate à corrupção, sublinhou, é um dos grandes desafios traçados pelo MPLA (partido governante) no seu Programa Eleitoral de 2017 e no Programa de Governação vigente.
O oitavo Congresso Ordinário da JMPLA, que decorrerá até sábado, reúne dois mil 295 delegados, que vão eleger o novo primeiro-secretário nacional, discutir e aprovar a alteração dos estatutos e ajustar o plano de acção 2019/2024.