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Justiça/Interpol elege novo Presidente


  24 Novembre      75        Justice (1666),

 

Bissau,24 nov 21(ANG) – A reunião anual da Interpol continua hoje em Istambul e elegerá amanhã um novo Presidente da organização de polícias do mundo.

A reunião analisará também as ameaças globais de segurança e tendências na evolução dos diferentes tipos de crime, mas todos os olhos estão colocados na eleição do novo Presidente da Interpol. Os 194 países membros irão votar amanhã, com um voto por país.

A atenção justifica-se devido à controvérsia que tem envolvido os presidentes passados e os candidatos atuais. Há doze anos o então presidente sul africano Jackie Selebi que foi obrigado a demitir-se por ter sido acusado de ter recebido dinheiro de um traficante de droga – mais tarde foi sentenciado a uma pena de prisão.

Em 2017, Meng Hongwei, o primeiro chinês a liderar a Interpol e que tinha feito nome nas operações anticorrupção na China, desapareceu misteriosamente quando regressava ao seu país, a meio do seu mandato.

Mais tarde, soube-se que ele tinha sido detido pelas autoridades chinesas e acusado precisamente de corrupção. Meng está agora a servir uma pena de 13,5 anos de prisão na China. O seu vice-presidente, o sul coreano Kim Jong Yang, foi depois eleito para completar o seu mandato, que deveria ter acabado no ano passado, mas alargado um ano mais devido à pandemia.

Os principais candidatos agora em Istambul são também controversos, nomeadamente, o candidato chinês, Hu Binchen, que é funcionário do ministério da segurança pública chinês.

Também o candidato dos Emirados Árabes Unidos, major general Nasser Ahmed al-Raisi, já foi acusado por ONGs no campo dos direitos humanos de ter estado envolvido em detenções arbitrárias e casos de tortura na monarquia do golfo pérsico, nomeadamente de Michael Hedges, um professor universitário britânico que foi causado de espiar em 2018, torturado e sentenciado a uma pena perpétua, mais tarde perdoada.

Várias organizações e indivíduos já fizeram queixas formais contra o polícia dos emirados em 5 países, incluindo França, onde a Interpol tem a sua sede. A terceira candidata é a atual vice-presidente, Sarka Havrankova, da República Checa.

O receio de muitos é que se estes candidatos ganharem a eleição, os seus países instrumentalizem a Interpol para perseguir dissidentes políticos e críticos dos respetivos regimes. A credibilidade da Interpol tem sido posta em causa, com muitos países a abusarem e a emitirem alertas vermelhos (o mandado de detenção internacional) para muitos cidadãos por motivos políticos ou por crimes menores.

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