Cidade da Praia, 17 Jan (Inforpress) – O Ministério da Agricultura e Ambiente e a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) assinaram nesta segunda-feira, na Praia, um protocolo de cooperação visando o reforço da investigação a nível da agricultura e ambiente e a formação de quadros.
Rubricado pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, e pelo reitor da Uni-CV, Arlindo Fernandes Barreto, o acordo tem por objectivo estabelecer um quadro de cooperação a desenvolver pelas partes nos domínios da agricultura e ambiente e gestão integrada da água.
“Para nós é uma honra muito grande e muito importante assinar com a equipa da Uni-CV que está a ajudar e vai ajudar ainda mais na formação de quadros em vários domínios”, referiu na ocasião o governante.
Gilberto Silva explicou que o protocolo abrange acções concretas como actividades formativas, capacitação, formação, investigação, estágios, assessoria técnico e científica e realização de eventos nacionais e internacionais em áreas importantes como a escassez de água para a agricultura.
Por outro lado, disse ainda que vai permitir o reforço da investigação a nível da agricultura e ambiente, e através do Fundo do Ambiente o ministério vai cofinanciar uma formação na área da engenharia agroflorestal.
O ministro assegurou que a cooperação poderá ser intensificada de modo a atrair novos parceiros e mais recursos de forma diferenciada, mais com foco na coesão territorial para abranger as ilhas e em função do potencial de cada uma fazer com que as coisas aconteçam a favor do desenvolvimento.
Por seu turno, o reitor da Uni-CV considerou o acordo “muito importante” uma vez que vai dar maior visibilidade e actuação a Escola de Ciências Agrárias e Ambientais da universidade pública.
“A ideia é dar uma nova vida e restabelecer a unidade orgânica, sendo que é importante para Cabo Verde a questão da agricultura e da segurança alimentar. Há pessoas que precisam de centros e universidades que façam a investigação nessa área e que promovam uma nova imagem da agricultura no País”, apontou.
Na mesma linha, vai permitir à universidade não só fazer um trabalho de investigação nessas áreas, mas também promover a formação de modo a dar a abertura à diversificação das ofertas formativas que a instituição promove.