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Ministro do Turismo diz que Cabo Verde se prepara para “melhor receber” os turistas (c/áudio)


  16 Janvier      42        Tourisme (367),

 

Espargos, 16 Jan (Inforpress) – O ministro do Turismo e Transportes asseverou hoje que Cabo Verde está a se preparar para “melhor receber” os turistas, com foco na segurança sanitária, mas desenvolvendo outras medidas em paralelo, já que outras crises sanitárias poderão ocorrer.

Carlos Santos falava em entrevista à Inforpress e explicou que desde 2020, aquando da eclosão da pandemia da covid-19 no País, o Governo começou a fazer um trabalho de preparação dos hotéis, restaurantes e pubs, ou seja, de todos os actores que actuam no turismo, criando as tais regras de segurança sanitária, associadas ao plano de vacinação e de combate a covid-19.

Observou, que isto tudo deu uma projecção ao País, que permitiu, com a suspensão do processo que impedia a movimentação dos passageiros entre os países, Cabo Verde ser “imediatamente” identificado pelos grandes grupos hoteleiros e operadores como sendo o País “confiável” em segurança sanitária.

Trata-se  de um dos resultados, conforme salientou, das medidas que “atempadamente” foram tomadas e que permitiram com que Cabo Verde esteja a ter uma “recuperação antecipada”.

Em 2023, reiterou que o Governo vai continuar com essas e outras medidas, designadamente com a implementação do Programa Operacional do Turismo (POT), permitindo com que haja uma diversificação da oferta.

“Porque só diversificando a nossa oferta é que nós poderemos ser competitivos”, admitiu, acrescentando que sendo Cabo Verde “um pequeno ‘player’”, objectivamente a estratégia para o País continuar a se posicionar no mercado tem que ser a da diferenciação e não pela estratégia do preço.

Devendo, em simultâneo, conforme aclarou, olhar para a classe dos potenciais micro e pequenos empreendedores, preparando outro tipo de apoio, designadamente a nível empresarial, para permitir que estes actores possam ajudar a preparar uma oferta turística cada vez mais de qualidade.

Questionado, entretanto, sobre o que falta para que Cabo Verde, tido como destino caro, possa atrair mais turistas estrangeiros, o titular da pasta do Turismo disse compreender que não se pode dizer que seja um único factor que possa estar a influenciar ou a retardar esse crescimento.

“Tivemos uma pandemia que veio alterar tudo. Há muitos factores que normalmente influenciam nos destinos. Em primeiro lugar a conectividade. Com a pandemia tivemos dois sectores que foram altamente fustigados, designadamente os transportes aéreos e o turismo”, fundamentou, referindo que após a pandemia o Governo teve que fazer um “reordenamento” de tudo.

“Ou seja, estamos a sair do zero para reorganizar todo o nosso sistema de transportes, seja ele interno seja internacional, porque as empresas de noite para o dia deixaram de facturar, e com prejuízos enormes. É neste sentido que o Governo tem estado a apoiar para ver até que ponto a nossa empresa, chamada empresa de bandeira, a TACV, possa estabilizar-se e apoiar-nos na criação de soluções alternativas de conectividade”, comentou.

Ao lançar esse olhar, o governante, para quem a conectividade é uma das matérias que influencia e esteve a influenciar nos últimos dois anos devido a situação de pandemia, também há que ver que um País pequeno como Cabo Verde tem todos os custos de contextos que outros destinos de maior porte não têm.

“Designadamente, custos que têm a ver com tudo aquilo que é importado, e que acaba por encarecer o produto. Por isso é que a nossa estratégia nunca pode ser pelo preço, porque outros destinos de maior porte têm a capacidade de apresentar, provavelmente, o mesmo produto que vendemos aqui a menores preços (…) então, temos que olhar para a diferenciação”, frisou.

“Ou seja, temos que olhar para aquilo que outros destinos não têm, designadamente a nossa cultura, música, gastronomia e o bem receber do povo cabo-verdiano (… ) é com isso que nós podemos competir com outros destinos”, asseverou, reiterando que Cabo Verde, atendendo às suas particularidades enquanto destino turístico, não se pode ir pelo caminho de querer baixar preços.

“Nunca vamos conseguir baixar ou ter preços equivalentes, como por exemplo, à Turquia. Então temos que seguir por outros caminhos como apresentar ao turista outros produtos, ou outros subprodutos turísticos que o possam atrair para vir cá. Por isso, essa estratégia de diversificação do turismo é uma estratégia acertada”, concluiu o governante.

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