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Ministro Fadia diz que OGE/2022 tem em conta redução gradual do nível de endividamento


  14 Décembre      64        Politique (25313),

 

Bissau, 14 Dez 21 (ANG) – O ministro das Finanças, Mamadu Aladje Fadia garantiu que o orçamento para  2022 foi feito tendo em conta a necessidade de fazer esforços para a redução gradual do nível de endividamento.

O ministro das Finanças fez estas declarações na conferência de imprensa conjunta com a Missão de Avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) acrescentou que o orçamento de 2022 contempla metas que vão levar a redução da dívida, para o país estar em ordem de 78 por cento do PIB, e assim por diante e até 2026.

“A situação da dívida  ultrapassa o nível estipulado pela UEMOA que é 70 por cento. Estamos em 79 por cento, em 2021. Por isso, temos que reduzir as dívidas  para que, pelo menos, possamos estar em ordem de 78 por cento, no próximo ano e assim por diante até 2026”, disse Fadia.

Acrescentou que, de agora para frente, todo o endividamento que o país vai contrair terá que ter em conta este objetivo de diminuição do stock da dívida, sublinhando que não significa que o país não vai se endividar,  mas sim endividar dentro dos limites que vão de acordo com o programa e a redução gradual desse nível de endividamento.

Segundo o ministro Fadia, o que é fundamental no programa é que o país não pode endividar em qualquer sítio à qualquer preço. Disse que pode o país  se endividar mas com dívidas consideradas consecionais, o que significa que a taxa de juro tem que ser muito baixa e também o prazo de reembolso alargado, por exemplo a partir dos 15 anos para frente.

Aladje Fadia disse que a 3ª avaliação do FMI vai ter resultado satisfatório tal como a 1ª e 2ª, para que o país possa beneficiar de um programa financeiro do FMI.

Considerou  que este programa pode abrir mais portas ao país a fim de conseguir muitos financiamentos mais gratuitos do que financiamento que vão ser pagos, frisando  que é uma necessidade  o país ter esse programa nesta situação de Covid.

Reagindo aos protestos da central sindical UNTG, em relação ao OGE/2022 que diz não refletir necessidades sociais do pais, Fadia disse que nos anos 2020 e 2021 o governo conseguiu respeitar os seus engajamentos com a classe trabalhadora.

Afirmou  que não há nenhum trabalhador público, devidamente enquadrado na função pública, que possa reclamar salário em atraso até hoje.

Disse  esperar que neste  Dezembro sejam pagos os salários no dia 15, “para que os funcionários possam fazer as suas compras para as festas”.

“Não há nenhum mês que o salário tenha sido pago depois do dia 20. Isso significa honrar o compromisso e respeito pelos funcionários”, disse Fadia, informando que pagar o salário para o seu governo é sagrado.

Em relação ao subsídio dos órgãos da soberania protestado pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG)  Fadia informou que são quatro subsídios à titulares de órgãos da soberania, que absorvem 1 bilhão e 200 milhões de francos cfa.

Esclareceu que até 2017 e parte de 2018 gastava-se três mil milhões a pagar subsídios de representação e que havia mais ou menos 200 beneficiários, acrescentando que o seu governo, de forma transparente, incluiu este subsídio no Orçamento de Estado indicando quem é que recebe e quanto recebe.

“Se calhar em muitas situações ou muitos orçamentos no mundo, ninguém vê esse subsídio de representação que é um valor  destinado aos órgãos. O Presidente da República foi eleito por nós e a Assembleia é a representação da população, e esse mesmo parlamento aceitou esse orçamento”, destacou.

Aladje Fadia disse que o sindicato pode continuar a reivindicar, mas que reivindica coisas justas, e que deve ter em consideração o prejuízo que está a provocar  ao Estado.

Segundo Fadia, a UNTG recebe do Tesouro público, a cada mês, dois milhões e 400 mil francos cfa.

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