Cidade da Praia,30 Jul (Inforpress) – O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse que o novo Título de Residência de Estrangeiros (TRE), apresentado quinta-feira na Praia, vai garantir “boa inclusão” e recepção do cidadão estrangeiro em Cabo Verde.
Paulo Rocha falava quinta-feira à imprensa após o lançamento oficial de recolhas de dados biométricos e biográficos, com vista à emissão do novo Título de Residência de Estrangeiros.
“Essencialmente a importância primeira é garantir um documento seguro com procedimentos mais ágeis, um documento que também seja inclusivo porque é igual ao documento de identificação nacional, só muda a qualidade do estrangeiro”, disse.
Paulo Rocha explicou que os procedimentos de solicitação e aquisição são os mesmos, num mesmo balcão único e integrado, seja para passaporte do cidadão nacional, seja para o TRE, que pode ser solicitado também noutros espaços como a Casa do Cidadão.
“No fundo, é garantir condições para uma boa inclusão e recepção dos cidadãos estrangeiros, conscientes da importância da imigração no nosso País. Nós temos a consciência de que o processo do cidadão estrangeiro de conseguir documento de residência, ao longo dos anos, não tem sido fácil”, disse
“Hoje estamos a criar condições para garantir, em definitivo, melhores condições, numa perspectiva sempre de inclusão e também no sentido de reduzirmos os prazos de entrega da documentação”, continuou.
O governante avançou ainda que se fez a digitalização de todos os processos que existiam em suporte papel desde 1976 e que há hoje um sistema informatizado de informação de residência de estrangeiros a funcionar em todo o País, em todos os espaços da Casa do Cidadão e da Polícia.
“Estamos a dar um passo importante para a resolução deste problema. Agora vamos começar a acelerar o processo, garantir uma boa articulação, de Santo Antão à Brava, para que este desiderato seja cumprido”, sublinhou.
Segundo Paulo Rocha, o maior desafio é o desafio da documentação, tendo em conta que muitos imigrantes têm problemas com a documentação dos países de origem, mas, garantiu que as autoridades nacionais estão a criar condições para gradualmente reduzir estes prazos.