Bissau 18 Jun (ANG) – O deputado da Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB) Armando Mango, considerou hoje de “lamentavél” o impedimento de viagem para Senegal ao cidadão de nome Virissímo Nancasa vulgo (Tchitchi) na semana passada, sem qualquer justificação oficial por parte de um agente dos Serviços de Migração e Fronteiras, no Aeroporto Osvaldo Vieira.
O agente em questão, segundo deputado, dissera ter agido agido em cumprimento de uma “ordem superior”.
Armando Mango que falava no período antes da Ordem do Dia, disse que o cidadão em causa trabalha em Dakar e veio ao país para resolver assuntos famíliares e no regresso foi comfrontado com esse impedimento no Aéroporto onde foi confiscado o seu cartão de embarque e o passaporte que foi devolvido mais tarde tendo perdido o voo.
O parlamentar disse que essa situação deve preocupar não só os deputados , mas também à todo o povo guineense.
“A vitíma questionou a decisão tendo pedido a justificação do ocorrido, ou seja a ordem de o impedir de viajar, e a resposta foi de que estavam a cumprir ordens, depois disso voltou para sua residência “, relatou o deputado.
Mango que é também advogado de Veríssimo Nancassa, disse que procurou em todas as instância da justiça no país se existia uma ordem ou documento que não permitia o seu cliente saír da Guiné-Bissau, mas não encontrou nada a respeito.
Qualificou de lamentavél que num Estado de Direito, as pessoas são impedidas de gozar do seu direito constitucional de viajar por ordens de entidades competentes .
Armando Mango salientou que, se existir alguma coisa contra Nancassa ele deve ser informado e que está desposto a colaborar, uma vez que tem direito a defesa.
Por seu turno, o deputado da União para Mudança, Agnelo Regala disse solidarizar-se com o cidadão Virissímo Nancasa, uma vez que não se pode continuar a aceitar o “abusos de poder” na Guiné-Bissau.
“Por isso, devemos defender o que está na nossa lei Magna como deputados para garantir a estabilidade e a segurança dos cidadãos. Ninguém pode ser impedido de viajar sem um mandado judicial, não pela decisão de um polícia “,disse.