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Parlamento/Deputado João Bernaldo Vieira considera combatentes de liberdade da pátria “património único”


  16 Juin      25        Politique (25321),

 

Bissau, 16 Jun 21 ANG – O deputado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), João Bernaldo Viera considerou os combatentes da liberdade da pátria de “património único” do país justificando que não haverá nenhuma outra luta de libertação nacional na Guiné-Bissau.

João Bernaldo Vieira falava terça-feira na plenária da Assembleia Nacional Popular(ANP), durante o debate sobre a situação dos combatentes da liberdade da pátria.
Disse que os combatentes da liberdade da pátria merecem todo o respeito, admiração e todo tipo de homenagem possível porque deram as suas vidas para que a Guiné-Bissau seja libertada.

ʺCombatentes de liberdade da pátria são pessoas que nunca desistiram da Guiné-Bissau porque acreditaram sempre que o amanhã será melhor que ontem. Os combatentes são a parte mais bonita da nossa história por isso devem ser mimados porque provavelmente daqui à 15 ou 20 anos podemos não ter muitos combatentes connosco”, sustentou.

Segundo Bernardo Vieira, até hoje, os combatentes batem portas para pedir 500, 1000 francos CFA para comprar arroz, enquanto que os parlamentares tiveram a coragem de aprovar subsídios milionários para órgãos de soberania.

Para João Bernardo Vieira é importante debater o assunto dos combatentes porque, até hoje, se adoecessem ficam com as receitas médicas nas mãos dois ou três semanas sem dinheiro para comprar medicamentos.

Vieira disse ainda que os combatentes da liberdade da pátria não têm casa para morar e que é importante que auferem salários três vezes superior ao salário mínimo nacional. “Se, de facto, há coragem política estes devem ser pagos como directores-gerais – 250.000 francos.

Defendeu que não é normal os combatentes saírem de Cubucaré, Bissassima e Ntunhane para virem à Bissau receber 40.000 francos CFA e quando voltam, não têm nem metade deste dinheiro.

ʺInfelizmente estamos a viver numa sociedade intoxicada moralmente. Desenvolvemos uma cultura de dinheiro neste país que leva muitas pessoas a pensarem que o único objectivo na vida é ter muito dinheiro. A ANP tem a grande responsabilidade de não permitir que as pessoas que deram as suas juventudes para libertar este país no passado se lancem numa nova luta para suas próprias sobrevivências”, disse.ʺ

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