Bissau, 29 Jun 21(ANG) – A Associação Nacional das Empresas de Pesca Industrial da Guiné –Bissau(ANEP-GB) e Associação Nacional de Pesca Industrial (ANAPI) criticam o que dizem ser “excesso de tarifas não regulamentadas” cobradas aos navios de pesca pelo Ministério das Pescas, o Instituto Marítimo Portuária(IMP) e a Administração dos Portos da Guiné-Bissau(APGB).
Segundo o presidente de ANEP-GB, Justiniano Gomes, que falava na apresentação do plano das atividades das empresas de pesca industrial para o ano 2021e 2022 , os despachos do Ministério das Pescas números 17, 19, e 25 de 2017 não estão a contribuir, de forma alguma, para o desenvolvimento do setor.
Gomes critica que várias medidas foram impostas sem ter em conta a falta das infra-estruturas e condições para a sua implementação, e, sem uma consulta prévia aos operadores do setor.
Em relação ao preço considerado exorbitante do pescado no mercado nacional, Justiniano Gomes disse que tudo depende da procura e oferta, e indica que neste momento os preços de peixes aumentaram devido ao fraco abastecimento por parte dos pescadores artesanais.
“Estamos na época das chuvas é muito arriscado uma piroga ir ao alto mar pescar. Alguns pescadores se enveredaram ao cultivo de arroz e à campanha da castanha de cajú”, referiu.
Por sua vez, o ministro das pescas pediu o empenho de todos na afirmação do setor das pescas.
Mário Fambé disse que é urgente a intervenção do governo para encontrar soluções aos problemas existentes no setor.
Aquele governante afirmou que o país precisa de um porto de pesca para abastecer o mercado interno, e diminuir a falta de peixe.
Defendeu que havendo um porto de pesca, os investidores terão a confiança para investir no setor,o país poderá exportar o pescado e que todos sairão a ganhar, tanto os empresários nacionais assim como os estrangeiro e o próprio Estado.