Bissau, 13 Ago 21 (ANG) – O Presidente do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde PAIGC deixou hoje a capital Bissau com destino a Lisboa, Portugal, depois de o Tribunal de Relação ter publicado no dia 11 do corrente mês, um despacho em que deu por nula a deliberação do Ministério Público que tinha embargado a viagem.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, denunciou no passado dia 23 de Julho de que foi proibido de viajar para Portugal no voo da Euro Atlântic por « ordens superiores », qualificando o acto de restrição das liberdades fundamentais dos cidadãos.
Em declarações hoje a imprensa momentos antes de deixar o país, Domingos Simões Pereira defende que todo o cidadão guineense deve sentir a vergonha daquilo que deve ser a sua responsabilidade.
Disse que ninguém pode subtrair os direitos e liberdades de um cidadão baseado no seu belo prazer.
ʺO que o juiz veio a fazer é o que o Procurador Geral da República devia conhecer, porque a vocação do Procurador Geral é proteger os direitos fundamentais e não ser chamado a ordem por um juiz”, disse.
O líder do PAIGC considera-se um cidadão livre como sempre foi, salientando que se houver, mais uma vez, algum impedimento da sua viagem não seria nenhuma questão de vida ou morte.