Bissau,19 Dez 23(ANG) – O Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), Domingos Simões Pereira, exige a “implementação urgente”, da resolução tomada na 64ª sessão doas chefes da Estados e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO.
De acordo com o portal e-GLOBAL, a exigência do líder do parlamento guineense, consta missiva endereçada ao Presidente da Comissão da CEDEAO, na qual explicou que no “espírito de diálogo”, anuiu a uma nova nomeação do primeiro-ministro Geraldo João Martins, convicto de que, esse “primeiro passo levaria o Presidente da República, Úmaro Sissoco Embalo à anular ou abandonar o seu decreto de dissolução do parlamento que “juridicamente é inexistente, porque inconstitucional”.
De acordo com Domingos Simões Pereira, “até o momento e certamente devido ao facto de ainda não ter chegado ao país”, a delegação da Comissão da CEDEAO, decorrem “actos e decisões do Presidente da República que contrariam frontalmente, quer a resolução da Cimeira, quer o relatórios das comissões preparatórias da Cimeira”.
Na 64ª sessão dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, a organização sub-regional, lançou um apelo ao pleno respeito à Constituição e a uma investigação transparente dos vários acontecimentos, em conformidade com a lei e com objectivo de assegurar o rápido restabelecimento de todas as instituições nacionais”, lê-se na missiva dse Simões Pereira.
No mesmo documento, Simões Pereira denuncia a “violência gratuíta perpetrada, com o lançamento de granada de gás lacrimogèneo contra o deputados, sobre as crianças que se encontravam dentro da sua escola, junto à embaixada do Brasil e de um dos hotèis da capital, com “único objectivo de impedir o acesso às instalações da Assembleia Nacional Popular”, que para o Presidente do parlamento, revela a “firme determinação do Presidente da República em consumar pelas forças das armas, o seu desiderato”, de “controlo absoluto de todas as instituições do Estado”.
O líder do parlamento e da Coligação PAI Terra Ranka, destacou ainda que, caso as resoluções da CEDEAO sejam ignoradas, pela organização sub-regional irá provocar o “descrédito em relação a eficàcia” junto da população guineense