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Presidenciais’2021: Biografia do candidato Fernando Rocha Delgado que se assume como defensor de causas sociais


  23 Septembre      37        Politique (25356),

 

Mindelo, 23 Set (Inforpress) – Fernando Rocha Delgado, 40 anos, casado, filho de João Baptista Delgado e de Maria das Dores Rocha, é natural de Figueiral, Ribeira Grande, Santo Antão, onde nasceu a 03 de Fevereiro de 1981.

Engenheiro Naval, Mestre em Direito Marítimo e Comércio Internacional, Delgado reside em São Vicente e diz que prepara a candidatura há 17 anos, quando estudava Psicologia, que abandonou nos primeiros dois anos, porque “não viu nada de novo” na formação, pois no serviço militar já era considerado “um psicólogo sem formação”.

Antes de abraçar as Ciências Navais, numa fase de reflexão, o então jovem de 23 anos elaborou um abaixo-assinado com 3.970 assinaturas, que recolheu nas ilhas de São Vicente, Santo Antão, Sal, Boa Vista e Santiago, a exigir que Cabo Verde tivesse um salário mínimo, precisamente no momento em que os empresários chineses chegaram a Cabo Verde, e em que as empregadas tinham salário mensal de 5.500 escudos.

“Esta iniciativa pode ser considerada a primeira motivação para a minha candidatura a Presidente da República”, declarou.

Assume-se como defensor de causas sociais e dos mais desfavorecidos, mas reconhece que não é “muito conhecido politicamente”, por não ter cor partidária e nunca ter militado em partidos políticos, apesar de “muitos convites”.

Hoje, sente que o País “necessita de equilíbrio em vários sectores”, que “precisa de um choque”, já que se encontra numa “hipnose profunda”, ou seja, continuou, o País precisa de uma Presidente activo, não para ser um superministro, mas que faça respeitar os direitos fundamentais de qualquer cidadão.

Entra na corrida também para ajudar, como disse, a colmatar os problemas que afectam o País em diversos domínios, numa “luta pelo equilíbrio nacional”.

Por isso, se vencer o escrutínio do dia 17 de Outubro, promete ser “um mobilizador, um homem de equilíbrio, um árbitro presente e sério, de diálogo”, na luta contra os constrangimentos e a pandemia da covid-19.

Sobre a campanha eleitoral, disse que tem enviado mensagens para apelar a uma “espécie de pacto” entre os candidatos para que fizessem uma campanha “viável e que evitasse” repetir os “erros da campanha das legislativas”, que “muito deu que falar”, pois, sustentou, por causa da campanha a covid-19 aumentou.

“Farei uma campanha de forma racional, comigo vão estar no máximo cinco pessoas, com algumas deslocações casuais a algumas ilhas, e só não digo quais por causa da má ligação que temos hoje, quer aérea, quer marítima, por isso vou focar na comunicação social e nas redes sociais”, anunciou.

Por fim, numa mensagem aos eleitores, pediu que se dirigissem às urnas no dia 17 de Outubro, para votarem de forma racional, convencido de que estão a receber a sua mensagem e a acreditar que é o candidato que eles pretendem.

“Posso dizer ao eleitorado que sou o candidato que reúne todas as condições para ser o Presidente da República que Cabo Verde precisa, e para que tenham muito cuidado com as promessas dos adversários”, finalizou Fernando Rocha Delgado.

Nas presidenciais do dia 17 de Outubro, nos dois círculos eleitorais, nacional e estrangeiro, concorrem sete candidatos, nomeadamente Fernando Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

As últimas eleições presidenciais em Cabo Verde ocorreram no dia 02 de Outubro de 2016, com três candidatos (Albertino Graça, Jorge Carlos Fonseca e Joaquim Monteiro). Venceu Jorge Carlos Fonseca na primeira volta para um segundo mandato, com 74% dos votos.

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