(ANG) – Alguns citadinos guineenses admitiram hoje que a subida de preços dos produtos da primeira necessidade no mercado pode pôr em causa os festejos do nascimento deJesus Cristo (Natal), assim como da celebração do Novo Ano(2025).
Numa auscultação feita pela Agência de Notícias da Guiné (ANG), o veterano pintor de Artes Plásticas, Carlitos de Barros sustentou que, antigamente, os festejos de Natal e Novo Ano se sentiam logo nos primeiros momentos de Dezembro.
“Digo isso porque foi na minha época, e posso testemunhar. Agora tudo está como está, nota-se pouca alegria na cara dos guineenses, os funcionários públicos ganham mal, os comerciantes no mercado estão a abusar na aplicação de preços dos produtos básicos, não existe um governo que possa intervir para pôr fim a história. Contudo, desejo à todos um bom Natal e um Ano Novo cheio de prosperidade”, disse Barros.
Para a funcionária da INACEP, Imprensa Nacional-ECP, Necas da Silva o atual contexto político que o país atravessa não está a facilitar.
“O Governo tem a responsabilidade de regulamentar o mercado, para permitir que os que ganham poucos tenham acesso às compras, para poder ter uma boa festa com os seus famíliares”, disse Necas que também disse desejar Boas Festas a todos.
Acrescenta que, “ apesar das dificuldades que enfrentamos, o importante é pedir à Deus, que nos conceda vida e saúde, para, futuramente, os nossos filhos possam cuidar de nós, e reverter a má situação que o nosso país atravessa”.
Por sua vez, o jovem estudante,funcionário da Empresa Auto Lavagem de Automóveis, Nivandro Vieira, mostrou-se confiante de que a festa deste ano vai correr bem.
“Como sempre, a festa de Natal e do final do Ano não ocorre de forma desejada a todos, devido a má situação que o país enfrenta. O poder de compra no mercado está fraco, devido à subida dos produtos. O preço de arroz, óleo entre outros produtos estão altíssimo, mas, quero, mesmo assim, encorajar a todos a festejarem as festas de Natal e Final do Ano com os meios que têm, e com muita alegria e sorriso na cara”, disse Nivandro Vieira.
De acordo com a estudante da Escola Evangélica “Pastor Domingos Dias”, Duturna Mback, tudo parece indicar que as festas deste ano, 24/25, poderá superar as do ano passado.
“No ano passado, até este momento, não se sentia que estava-se no período das festas, porque não havia dinheiro nas mãos dos funcionários. Mas, este ano, já se sentem pequenas movimentações a respeito das duas festas e os funcionários públicos já receberam os seus respectivos salários. Penso que, com poucos meios que têm, vão poder passar uma festa razoável”, disse Mback.