Bissau, 29 Dez 21 (ANG) – Alguns citadinos guineenses manifestaram hoje os seus desejos de o próximo ano 2022 ser de entendimento da classe política nacional, para permitir que a Guiné-Bissau se caminhe na via da paz e rumo certo ao desenvolvimento.
Numa auscultação feita pela Agência de Notícias da Guiné (ANG), a cidadã guineense residente em Inglaterra, Anastácia Figueredo Silva disse que os sucessivos problemas que tem afectado o país ao longo dos anos, têm reflectido na vida dos emigrantes guineenses espalhados em diferentes cantos do mundo.
Segundo a emigrante, as constantes instabilidades políticas reflectem, negativamente, no dia-à-dia da sua população, e, consequentemente, fazem com os emigrantes se transformem em suportes da família que se encontram no país de origem.
“Por isso, peço a Deus que abençoe a Guiné-Bissau, fazendo milagre que o ano 2022 traga o entendimento entre os órgãos da soberania, e em toda a classe política do país”, referiu Anastácia Silva.
Por seu turno, a estudante da Universidade Lusófona da Guiné (ULG), Udé Gomes disse que a quadra festiva deste ano, mais uma vez, não está à correr de maneira desejada.
“É claro que o país não está nada bem em quase todo o sector, e o problema reside nos políticos, porque o mal-estar vivido neste sector, está a reflectir negativamente no nosso quotidiano e pergunto, como é que podemos passar boa festas com as nossas famílias, com a inflação de preços dos produtos de primeira necessidade no mercado, e com pouco que ganhamos”, disse.
A cidadã comum Vanuza Gomes disse esperar que o próximo ano traga novas ideias e mentalidade, visão positiva no seio dos governantes guineenses, e que deseja boas festas a todos os guineenses.
Mumine Djaló, sapateiro de profissão, sustenta que, no poder de Deus, e até ao momento, tudo está a andar normal.
Disse que deseja que o próximo ano traga sucessos para todos os trabalhadores.
Segundo o taxista Caetano Domingos Mendes, 2022 deve ser para os políticos, o ano de mudança de mentalidade e de muita reflexão sobre as suas acções como governantes do país.