Bissau, 17 Abr 24(ANG) – O Alto comissário para a Peregrinação à cidade santa de Meca, Mamadu Lamine Sano, informou que, não haverá bolsas para peregrinos dos países africanos este ano, como consta do documento que o Comissariado recebeu da Arábia Saudita, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau.
Em conferência de imprensa realizada terça-feira, o Comissário disse que a Arábia Saudita não ofereceu bolsas de peregrinação este ano, devido à crise financeira que o mundo enfrenta neste momento, também pela situação que se vive no Médio Oriente, conflito entre Irão e Israel.
Sano apelou os candidatos à peregrinação a custearem os bilhetes de passagem no valor de quatro milhões e duzentos e cinquenta mil francos CFA, que inclui o alojamento, o transporte, a alimentação e a assistência médica e medicamentosa.
“A partir do dia 18 do mês em curso, iniciará o processo de emissão de vistos, porque estão reunidas todas as condições logísticas para ida à Meca”, informou.
Sano revelou que até ao momento receberam poucos documentos dos cidadãos guineenses, apenas os estrangeiros radicados no país têm depositado com frequência.
“A Guiné-Bissau é o primeiro país da África a conseguir reunir todas as condições exigidas para ida à Meca”, sublinhou,
De salientar que o primeiro voo de peregrinação sai de Bissau no dia 09 de junho e o segundo no dia seguinte