MAP ARC33 : Nécessité de renforcer la coopération africaine pour développer une agriculture durable MAP CAN de futsal: « La finale sera difficile face à l’Angola qui va jouer sans pression » (Hicham Dguig) MAP Transformation rurale inclusive en Afrique : Focus sur le rôle de la mécanisation et de la numérisation (Table ronde) MAP Le Maroc, invité d’honneur de la Semaine des Géomètres Experts du Mali MAP Le Togo adopte une nouvelle Constitution AIP MASA 2024 : la CEDEAO octroie deux prix pour encourager la créativité artistique de la jeunesse dans l’espace régional AIP Wêrê wêrê Liking invite les acteurs de théâtre africains à jouer en Amérique Latine AIP L’Africa sport d’Abidjan bat ISCA (1-0) et prend une bonne option pour la ligue 1 APS SENEGAL-SPORT / Les qualités d’un sportif de haut niveau au menu d’une conférence à Saint-Louis APS SENEGAL-COLLECTIVITES-CRISE / Les travailleurs invités à faire des propositions soutenables de résolution de la crise (ministre)

São Vicente: Atleta “descobre” modalidade do tecido acrobático e diz sentir-se no seu mundo


  3 Juin      113        Sport (12697),

 

Mindelo, 03 Jun (Inforpress) – Raquel Sousa é uma das poucas mindelenses a praticar a modalidade do tecido acrobático, que começou há poucos anos a sair do meio circense e ganhar novos palcos, e pela qual se apaixonou “logo de caras”.
Figuras, torções, inversões e quedas enrolados em um longo tecido são algumas das acrobacias que a atleta Raquel Sousa, 27 anos, começou a aprender na modalidade, que descobriu em 2020.
“Dizem que o tecido acrobático é só conhecermos que nos apaixonamos e foi o que aconteceu comigo”, sublinhou a atleta, que disse ter sido uma “menina traquina” desde tenra idade.
Isto porque sempre foi uma criança “muito activa”, que adorava praticar exercícios físicos, especialmente a dança, e que dava “dores de cabeça” à mãe, quando saltava paredes do quintal da casa para ir treinar
Natural da ilha do Sal, há dez anos que Raquel Sousa tomou Mindelo como sua casa e onde desenvolveu ainda mais as suas habilidades, tanto na dança, mais precisamente no ‘break dance’, mas também na acrobacia, com a adesão ao grupo Acrobatas de Pedra Rolada, em 2015.
“Sempre dancei, desde o Sal, comecei pelo tradicional e depois ganhei gosto pelo hip-hop, mas o ‘break dance’ foi aqui em São Vicente, onde vi realmente coisas diferentes e pessoal mais evoluído. Aqui comecei a ter mais interesse e vendo mais vídeos”, contou, lembrando de “muita gente” que a ajudou, mas também de “muita coisa” pela qual “ralou” para aprender sozinha.
Entretanto, no tecido acrobático, ou dança aérea ou acrobacia aérea, Raquel Sousa teve o primeiro contacto através do Carnaval, quando respondeu a um anúncio do grupo Vindos do Oriente, que precisava de alguns acrobatas para o desfile, em 2020, o último realizado, devido à pandemia.
“Como sou uma pessoa que gosta de desafios, disse logo que sim”, enfatizou a jovem, adiantando ter aprendido, juntamente com a colega Edlaine, as habilidades em “apenas um mês”, através de tutoriais no Youtube, mas também por causa da experiência com a acrobacia e dança.
“Depois fiz o desfile e toda a gente gostou, dizendo ser coisa que só tinham visto na televisão e aí nunca mais parei”, relatou Raquel Sousa, que recebeu como oferta os tecidos do desfile do grupo Vindos do Oriente para passar a exercitar.
Neste percurso ainda encontrou algumas “aliadas”, como a amiga Whitney, dançarina e que também tinha por sonho aprender tecido acrobático, e a directora da Academia Livre das Artes Integradas do Mindelo (ALAIM), Janaína Alves, que cedeu espaço para poderem treinar e futuramente para dar aulas.
Agora, Raquel admite sentir-se “em casa” e no seu mundo quando está pendurada nos ares, e, por isso, quer “aprender mais e mais”.
Inclusive recebeu um convite de um amigo cabo-verdiano residente em Portugal para concorrer a uma bolsa de estudo para o Instituto Nacional de Arte Circo (INAC) e, assim, quem sabe, admitiu, aprimorar-se nesta arte, antes somente do circo, mas que começa a ganhar outros palcos.
Contudo, Raquel Sousa ainda está a ponderar, pois tem de colocar de um lado da balança esta “paixão recente” e no outro “largar tudo” que tem aqui em Cabo Verde, entre os quais a sua filha de 04 anos, o emprego de engenheira civil, área da sua formação, e “outras coisas” que começa a ganhar na vida.

Dans la même catégorie