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São Vicente: Há condições para criar economia marítima forte com armação nacional – APESC


  18 Juin      51        Economie (20940),

 

Mindelo,18 Jun (Inforpress) – O presidente da Associação dos Armadores de Pesca de Cabo Verde disse hoje que há condições de criar uma economia marítima forte, com a armação nacional, bandeiramento dos barcos e com a Escola do Mar a funcionar em pleno.
João de Deus reagia à derrubada temporária das regras de origem preferencial concedida pela União Europeia (UE) a Cabo Verde para exportar produtos de pescado por mais três anos.
Segundo este responsável, ao analisar o texto da derrogação, entende-se que “é a última que a UE dá a Cabo Verde e isto vai criar alguma pressão para os armadores, os operadores que estão envolvidos no sector das pescas, e o Governo em resolver, em parte, o problema” da falta de capacidade de captura.
Para João de Deus, o País tem condições para resolver a situação e criar, de facto, uma “economia marítima forte em que a pesca é o chapéu”. Isto porque, explicou, “a covid-19 colocou a nu a fragilidade de Cabo Verde, que não pode continuar a viver apenas de turismo de sol e praia”.
“Este é o momento fundamental para apostar mais na armação nacional a nível dessa remodelação de frota. Também estamos de acordo que devemos fazer ‘joint ventures’, principalmente os armadores, bandeirar navios com o pavilhão do País para pescar nesta imensidão que temos na nossa Zona Económica Exclusiva”, defendeu.
A par disso, conforme o líder da APESC, Cabo Verde deve “criar mais conserveiras, principalmente no sul do País, abrir com urgência os complexos de pesca da Boa Vista e do Sal aos armadores nacionais”.
Cumprindo todas estas medidas, João de Deus considera que o País “terá todas as condições de arrancar e mostrar à União Europeia que tem capacidade de captura e deixar de pedir mais derrogações”.
“A partir de ontem temos que sentar e criar um ‘task force’ (grupo de trabalho) para acompanhar este processo de derrogação e começar a analisar onde falhamos durante esses anos, os diagnósticos, que foram feitos, começar a fazer as coisas e a colocar os estudos que nós temos na prática”, sentenciou a mesma fonte que defende o funcionamento em pleno da Escola do Mar para formar trabalhadores na área de pesca para trabalhar.
“Estou a referir-me à formação de novos pescadores, mestres de pesca, mestres de arraiolos para, de uma vez por todas, fecharmos todo o ciclo à volta das embarcações de pescas. Porque, podemos investir em grandes embarcações industriais, mas, se não formamos essa classe, teremos aqui outro problema que são recursos humanos”, afiançou.
Segundo João de Deus, a APESC criou uma cooperativa e vai apresentar ao Governo o projecto de aquisição de um navio de 300 toneladas para Cabo Verde.
O Parlamento Europeu concede a Cabo Verde uma derrogação temporária das regras de origem preferencial estabelecidas no regulamento delegado na União Europeia, no que diz respeito a preparações ou conserva de filetes de atum, sarda e cavala e os filetes de judeu liso ou judeu.
De acordo com informações avançadas pelo jornal oficial da União Europeia, a duração da derrogação deve ser limitada por um período de três anos, para permitir a Cabo Verde recuperar-se da crise provocada pela covid-19 e envidar esforços para efetuar os ajustamentos estruturais necessários para o sector das pescas, com vista a cumprir as regras de origem aplicáveis aos produtos em causa.

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