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São Vicente: Professores unem-se e pedem demissão do ministro da Educação


  23 Novembre      30        Société (46364),

 

Mindelo, 23 Nov (Inforpress) – A manifestação dos professores em São Vicente reuniu hoje centenas destes profissionais, que pediram a demissão do ministro da Educação, Amadeu Cruz, e ameaçaram com uma “greve inteligente” de dois meses no final do ano lectivo.
Foi grande a massa de professores, trajados de negro, que partiram na manhã de hoje da Praça Dom Luís e percorreram algumas artérias da cidade do Mindelo pedindo ao Governo que pague as dívidas e “deixe de brincar” com a classe.
Em representação da classe, o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), Nelson Cardoso, no final do protesto, às portas da Delegação do Ministério da Educação, mostrou-se satisfeito com a “boa resposta” dos professores de São Vicente e asseverou à imprensa que estão “revoltados” com o ministro.
“Ou ele representa realmente a classe junto dos seus pares, ou então consideramo-nos sem ministro”, considerou, com ideia de que os professores “sentem-se órfãos de ministro e de Governo”.
Daí, que, segundo a mesma fonte, a greve de dois dias, realizada quarta-feira, 22, e hoje, foi só o começo de uma luta que não vai parar e tem como destino “só a vitória”, porque, sublinhou, “quem não tem tido bom-senso é o Governo”.
“Os professores estão a exigir o que têm direito e se há classe profissional que tem sido tolerante neste país, são os professores”, sustentou Nelson Cardoso, recordando que o ministro deu até 2023 para as pendências serem resolvidas, mas, agora “protelou para 2024”.
Um sinal claro, advogou, de o governante estar a “brincar” com os docentes de Cabo Verde.
Por este e outros motivos, os sindicatos neste momento estudam as possibilidades de realizar uma “greve inteligente” que deverá parar o País.
“Será numa altura em que o Governo e a sociedade vão sentir o peso dos professores”, assegurou, adiantando que deverá acontecer nos meses de Maio e Junho, final do ano lectivo, no qual não vão ser atribuídos as notas aos alunos.
“Estamos a estudar todas as formas e todas as lutas legais serão implementadas pelos sindicatos e professores juntos”, completou Nelson Cardoso.
Por agora, conforme o sindicalista, já têm marcado manifestações para dias 12 e 19 de Janeiro 2024, caso não houver resposta do Governo às solicitações por reajuste salarial e pendências que dizem estarem acumuladas desde 2017.
A manifestação, que teve carácter nacional, em São Vicente passou pela Rua de Lisboa, Avenida Baltazar Lopes, Praça Nova e por fim Rua 05 de Julho, terminando junto ao edifício da Delegação de Educação, onde pediram que o representante, no caso o delegado, desse a cara, o que não aconteceu.
Durante o trajecto, houve ainda momento para um minuto de silêncio em memória a dois professores que faleceram de doença prolongada nos últimos dias, em Santa Cruz (Santiago) e Sal.

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