Bissau, 27 Set 24(ANG) – A Frente Social, organização que engloba os sindicatos dos sectores de Educação e Saúde, anunciou uma paralização nos dois sectores entre os dias 7 , 8 e 9 do mês de outubro, disse seu porta-voz.
Em conferência de imprensa, Yoyo João Correia disse que entregaram no dia 20 do mês passado um caderno reivindicativo, para permitir o Governo fazer deligências para evitar greve nos dois sectores, nas negociações tidas com o executivo não há sinais de cumprimento das suas reivindicações.
“Constatamos que não estão a fazer uma negociação séria porque é mais uma técnica política para ganhar tempo”, disse.
Afirmou que, no dia 25 de setembro, entregaram uma proposta ao Governo, mas infelizmente não têm nenhuma resposta, por isso decidiram avançar com o pré-aviso de greve e que será efetivada no próximo mês.
“Os motivos da greve, são entre outros, a situação de cerca de cinco mil crianças que ficaram sem professores no ano lectivo 2023/2024, e dos professores contratados onde alguns receberam 2 meses de salários e a maioria não recebeu nada”, salientou.
Adiantou que, os cinco mil professores ainda não renovaram seus contratos por falta de pagamento, acrescentando que, esperar que o Ministério não terá moral de os chamar para lecionar de novo.
Yaio João Correia disse que, também existem situação dos mais de mil reintegrados da saúde no Governo de PAI-Terra Ranka que tinham feito um plano orçamental para os mesmos e que infelizmente só 800 deles é que estão a receber seus salários.
Disse que, neste momento o Ministério das Finanças alega que não tem dinheiro para pagá-los.
Questionado sobre o memorando de entendimento que assinaram com o Governo facilitado pelo Chefe de Estado, respondeu que não cumpriram nem dois pontos constantes no documento, frisando que, neste momento o foco dos governantes está nas eleições legislativas que se avizinha