Bissau, 31 Out 24 (ANG) – A 1ª Vice-Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), considerou hoje que o Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM) está a funcionar numa situação “de provável”.
Claudina Viegas fez estas afirmação à imprensa depois de uma visita para constatar “in loco” o funcionamento do maior centro hospitalar do país.
Na ocasião, disse que há muitos serviços a funcionar precariamente e com muitas dificuldades, desde a falta de materiais clínicos, de limpeza, para além de queixas sobre falta de segurança em alguns serviços e degradação de infraestruturas.
Segundo ela, a visita ocorreu no âmbito do seguimento que a sua organização tem vindo a fazer aos direitos sociais no país, com certa particularidade ao direito à saúde.
Realçou que a LGDH tem estado a denunciar, há algum tempo, que o Sistema Nacional de Saúde não tem estado a funcionar, tendo causado enormes constrangimentos à população guineense.
“Nesse âmbito, apelamos as nossas autoridades, o governo principalmente, a tomarem medidas necessárias para assegurar o bom funcionamento do Hospital Nacional Simão Mendes, que todos os guineenses recorrem com garantia de conseguir o mínimo de serviços dignos”, frisou.
Aquela responsável apela igualmente que haja negociações entre a direção do hospital e os sindicatos para a garantia de serviços mínimos cada vez que haja greve, para evitar perdas humanas por causa da falta de assistência médica devido à greves.
Viegas disse que partilharam com a Direção do HNSM questões relacionadas a alocação de fundos, por parte do Ministério das Finanças, para colmatar as dificuldades e necessidades internas do hospital.