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Troca de visitas dos chefes de Estado é um acto político mais importante em termos diplomáticos – embaixador da Guiné-Bissau


  8 Juillet      49        Diplomatie (1768), Politique (25163),

 

Cidade da Praia, 08 Jul (Inforpress) – O embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde disse quarta-feira que a troca de visitas dos chefes de Estado é um acto político mais importante em termos diplomáticos, realçando a aproximação entre os dois países.
M´Bála Fernandes fez esta intervenção à imprensa, à margem do encontro que teve com o ministro de Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.
Conforme destacou o diplomata, a visita de Sissoko Embalo ao arquipélago representa a reaproximação entre os dois povos, revelando que ainda não foram encontrados registos da última visita de um chefe de Estado guineense a Cabo Verde.
“Isso significa que a troca de visitas dos chefes de Estado é um acto político mais importante em termos diplomáticos, sendo que esta visita é essencialmente a reaproximação dos povos, a cooperação em várias áreas”, manifestou.
Referiu que a chegada de Sissoko Embaló, embora não seja uma visita a nível governamental, se fará acompanhado com ministros do Turismo, da Justiça, da Educação e da área do mar, que são sectores básicos em que se pode trocar e partilhar ideias de governação.
“É mais uma vista que virá reaproximar e confirmar aquilo que tem sido o papel da diplomacia entre as duas nações, pois ambos têm embaixadas representativas nos dois países, factos históricos que ninguém pode pôr em causa”, reiterou.
Sissoko Embaló visita Cabo Verde de 08 a 11 deste mês, a convite do seu homólogo Jorge Carlos Fonseca, que esteve na Guiné-Bissau em Janeiro último.
Este encontro, segundo alguns observadores, acontece num momento de “forte reforço das relações” entre os dois países e, também, antes da cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), prevista para os dias 16 e 17 deste mês, em Luanda, Angola.
A Embaixada da Guiné-Bissau em Cabo Verde estima que perto de 10.000 guineenses vivem e trabalham no arquipélago, mais de metade em situação irregular ou sem documentos, apesar das tentativas para legalização, em 2011 (só para guineenses) e 2015 (geral).
HR/CP
Inforpress/Fim

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